Concordância
O Senhor é o meu
pastor
Por alusão possa
eu crer...
Que nada! Nada!
Nada,
Poderá me faltar
Pois crendo
assim...
Um dia ele fará
Deitar-me em
verdes prados
E mansamente
servir-me de guia
Por essas águas
“tranquilas”
E nas
Turbulências delas... Sobreviver
Lisa! E ilesa
A minha alma,
salva, e liberta,
Destas veredas
negras da Justiça... E terei
Tudo de bom
Exatamente
E
consequentemente,
Inteligentemente...
Por esse “Amor
recíproco”... Ao Senhor
E mesmo se um dia
ande
Naquele Vale das
Sombras
No Vale frio da
Morte
Não temeria
ainda... Mal algum
Pois fatalmente,
simplesmente; coerentemente...
Estará comigo...
Meu Senhor
Por esses Campos
de Guerras
Por estas causas
vencidas
Onde vencidos;
são... Nada
Onde as Noites
são “Claras”
E; Dias... Noites
de escuro
Diz! Que amanhã
eu vou...
Posto; meu “Deus”
me chama.
Mas vê! O que vai
restar
Mesmo se a Guerra
é “santa”
Nada! Nada! Nada!
Tudo me faltará!
Mas... Teu Cajado
ajuda
Pois a Pedra
Filosofal tem o verde;
A Cor... Da
Esperança
Na evolução
espiritual
E na salvação...
Das Almas “Vivas”
E Ressurreição das
“Mortas”
Que preparam a
mesa
Bem perante a mim
Na presença certa
de meus inimigos;
Diz David!
Mil anos... Antes
de Cristo vir
E ungistes minha
cabeça com óleo perfumado
Testemunhos:
Os meus próprios
“amigos”
E vendo o
Cálice... Cheio de amargura
Transborda de
tristeza...
Esta Alma
Recíproca, e Rei;
Ele era David...
Jesus seu guia
Que a mando de
Deus predisse
Certamente
Que a minha
bondade
E minha
misericórdia... Todos terão
Mas haverão de
seguir-me, toda vida.
Habitarei na casa
de meu Pai
E haverão de
ouvir... A voz da Concordância
Da alma resignada
numa Cruz
E um beijo vem...
Muito tempo
depois de se ouvir;
Antes que o Galo
cante... Umas Duas; Três!
Vês! Que negarás
meu nome... E muito mais
Mas nunca poderás
negar
Que Deus é nosso
Pai
E que me fez ser...
O caminho, a
verdade, e a vida...
Vendo a pobreza
extrema, em Lázaro.
Vendo José no
buraco... Não! Na Cova
Como Ismael, e
Agda... No Deserto
Como no fogo, ou
Fornalha...
Sadraque,
Mesaque, e Abede-Nego.
Como Daniel, na
cova dos Leões.
Como Moisés...
Num Igarapé do Nilo
Como nas águas do
Mar... Sentias medo
Mas Deus! Estava
comigo
Não! Como Paulo
na Ilha;
Pois Deus
estava... Consigo
Como estava no
Vale da Sombra da Morte,
Com Jó... Sem
medo da provação
E do castigo
Como Tomé!
Que só acreditou
em Deus...
Quebrando uma
Madeira
E viu meu Deus...
Debaixo de uma Pedra
E que a fez rolar
pro “topo da Ladeira”
E ninguém viu
Daí! Virou
Apóstata
E Apócrifo é seu
Livro... Pois seu Crer
... É preciso
ver; e não! Sonhar
É preciso só! Ter
Deus dentro de si
E ser... A sua
própria Igreja.
Dr. Ademar
Raimundo de Barros.
Comentários do
Autor: Eu quero agradecer a quem se manifestou em comentário acerca do Salmo 23
de David, pois foi à fonte de inspiração deste trabalho:
E que mesmo
havendo discordâncias (em parte), e muito interessante que exista: dentro da
concepção que seja necessária, pois as interpretações Bíblicas serão sempre
polêmicas, mas o que procuramos, é um denominador comum: e assim; encontraríamos
o caminho da compreensão, e da concórdia.
Depois de muitos
anos, e sem nenhuma formação Evangélica, sem nenhum conhecimento Teológico, e
sem nenhuma prestidigitação Religiosa, ou orientação de Seitas, ou Dogmas, ou
secta de quaisquer Doutrinas; alma com predestinação Agnóstica; não inserida em
Fundamentos pragmáticos, ou Fundamentalístico: chego a simplória conclusão: da
inutilidade dos Cismas, das Apostasias; provocadas pela compulsão coletiva:
quando apenas a imagem de Deus é maculada: pelos desígnios, e desequilíbrio da
Apologia; não a Deus! Mas a Idolatrias outras; não a Religião! Mas aos próprios
estigmas cujos marcos histórico nos conduz: ao “rastro” de inconsequências
vivenciadas no passado, quando a Morte foi o fruto de absurdos similares; a
“Noite de São Bartolomeu”, e a exterminação dos Cátaros, dos Essênios: banidos
de vez em nome de qual “Deus”, por Povos que professam o Iluminismo cego por
seus “Reis”, independente das Religiões, mas muitas vezes tomam as Religiões
como Reféns.
E tudo partiu de
uma observação que diz assim: “A esquerda do Deserto da Judeia, a Sudeste de
quem vai de Jerusalém em direção ao Mar Morto, existe um buraco negro, e diz,
que quando pastores passavam por ali, suas ovelhas tremiam; tremiam por que ali
dentro daquele buraco negro, denominado: de Vale da Sombra da Morte (por onde
Jó passou), havia uma Floresta, e dentro daquela Floresta habitava Chacais, e
Lobos que arrebatavam as suas ovelhas, e que essas ovelhas se sentiam seguras,
ou mais seguras: quando na companhia de seu Pastor; e todo crente só poderá se
sentir seguro, na presença de seu próprio Pastor”.
Colega! Estamos
em pleno Século XXI, e não nos podemos guiar pelo colorido da Semântica, nem
pelas Metáforas infantis, pois já não somos crianças, mas te perdoou, pois a Pia
Batismal na qual me batizei; continua a crer em ilusões; na Procissão do “Pau
de Santo Antônio”, na penitenciação dos Auto-Flagelados, como os:
“Crucificados vivos”, e a “festa” de Fé no Cristo “Morto”; como se isto os
fosse conduzir a Deus ““... Mas são essas “Ovelhas” que se prezam; como as
ovelhas do “Buraco Negro”.
E veio a
“Discordância”... Como antítese desta “Concordância”: na composição deste Poema
em entre-linhas tronchas, ou tortas (assim como queiram). Veio à necessidade de
se verificar com qual respaldo Bíblico, eu próprio pudesse no futuro,
defender-me: eu! Católico; nem Apostólico; nem Romano: que conduzido fui a Pia
Batismal para subtendidamente ser Cristão; quando Cristão já o era; desde: que
meu Deus me deu a vida; e como Cristão: seguirei vendo a Cristo: com Religião,
ou sem Religião, e sem Padre, ou sem Pastor... E sem beijar as mãos do Papa, ou
Papisa; e sem que seja preciso; que qualquer deles... Beijem os meus pés...
Enem por isto, eu estaria salvo.
E de que valeria!
Eu! Salvo e só: sem as minhas Mulheres, e sem meus filhos, sem todos aqueles
que um dia amei; com quais participei: minha alegria, e Atos; Mateus! Errei!
Pois cabe muito bem aqui: os “meus”... Primeiro os teus; os meus amores, e os
meus “distantes”; minhas amantes, das bacantes Noites, e minhas ilusões e
sonhos; bem como instantes que nem vi meus “próximos”, e eles, bem juntinho a
mim.
Eu vi com meus
olhos, o ódio estampado no rosto de um Católico. Em relação a um “Crente”: como
da mesma forma vi: a recíproca Evangélica... Sai Satanás! É nosso o Reino do
Pai, e o Paraíso nos espera no Reino de David; na Terra de Jesus... A Terra
Santa. Quando não deveria ser assim, e sim; quando um Católico for as Sinagogas
com todo respeito: e quando um Judeu, Islâmico, ou Muçulmano; sejam recebidos
de braços abertos por todas as Igrejas.
E por que vos
digo isto? Porque meus olhos veem o “Ranço”! Entre as Religiões, e Igrejas;
elas não se beijam a si; elas “cheiram-se” à distância, como se distanciam:
dividas em Cristo no Novo Testamento, dentro dos seguintes fundamentos: Cristo
não veio no intuito de Fundar uma Nova Igreja: e haveria para não confundir: que
repetir o Verbo, Versos, e Cânticos; e Provérbios nessa sequência... Moisés ->
David -> Salomão... Os “Filhos Iluminados de Deus”, desde o Patriarca Abraão.
Moisés! “Vindo das águas”: criado e doutrinado na escola Egípcia, e filho de
filha de Faraó; com status de Príncipe no Egito; David! O divulgador da Bem-
Aventurância, e Rei de Israel; Salomão! O dono da Sabedoria Divina! Provérbios!
E também Rei.
E Deus! Mil anos
depois, nos enviou Jesus de Nazaré “Rei dos Judeus”; INRI! Filho de Maria, e de
José, e da pobreza (o falso “Interregno”), que entre estas três: Coronas, ou
Coroas, jamais! Seria reconhecido como Rei, mas Cristo ele foi, e sempre será...
Filho de Deus; assim como da mesma forma foram; Abraão, Jacó, Elias, Elizeu,
Maomé, Buda, David, Salomão; e inclusive nós... Esses Desastrolados de Capela,
Cabra, ou Colcheira; daí Cristo ter nascido numa manjedoura de Sapê; e os únicos
Reis que lhes vieram dar boas vindas Senhor! Não eram Reis; eram Monges
religiosos: das “bandas” do Tibet
Ele não tinha
A... Estrela de
David
Ele não tinha
O Sino... Salomão
Ele só tinha sua
Mãe... Maria
E só tinha...
Por Pai... José,
e Deus.
Ele teve irmãos
Negam fatos
Mas que penso
assim...
Meu irmão!
Contra todos
Posto que... Ele
era; metade, Divina!
E a outra
metade... Era humana
Era filho de Deus;
sim!
Como filho de
Deus... Eram; os outros.
“Diferentes” de nós
Outros; filhos
Desiguais! Desiguais...
Por um “lapso”
Enquanto tantos
choram
Outros... Riem
Por espaço de
tempo indefinido
Até que todos se
percam... No “Espaço”
Que outros Egos
Chamam... Paraíso.
Um abraço! Dos,
Desastrolados do Desconhecido.