sábado, 7 de março de 2015

Pergaminhos em “Papéis”

Pergaminhos em “Papéis”


Muito chulèzinha mesmo
A minha nobre Lista que denominei;
De... Shuller Paranálisis
Mas fui feliz no Shuller;
No Paranálisis... Eu premeditei.
Também pudera!
Por introspecção destas perspectivas
Jamais!
Poderia lembrar
De voltar ao ao passado,
E rever o presente
Ou perscrutar o futuro
Das Civilizações Grego-romanas, e encontrar...
Vestígios antigos dos Paranálisis
Na árvore Genealógica dos... Papadólares
Aliás!
A minha intuição me diz... Arquive-se!
Nenhum Procurador procurará
Aquilo que um Curador declarará... Na Cúria
Na Cova
Nas Certificações Cartoriais
Nos Tribunais da vida
Portanto
Alienem-se!
E entrem nesta fila enorme
De lesados por esforços repetitivos
Como "Lisos"
Nunca! Como "Lesos"
Pois isentos serão de suas penas
Pelas intransparências dos seus Processos
Ou por outras razões
Por enquanto
Senão
Eu lavo minhas mãos, E... Sacrifiquem-se
Mas não serão jamais crucificados
Mortos!
Sepultados!
E poderão quem saiba até... Serem Adidos,
Ou Exilados como queiram:
Por uma boa causa
Ou por um bom motivo
Por perseguição Ideológica de Políticos... Seria inúsito!
Seria a reedição do inédito que já vi
Desde a Revolução
De 31 de Março, de 1964.
Enquanto isto
Eu me afundo mais no Mar
Deste vocabulário em Neologismos
Talvez por que não veja... Paraísos
Nem Fogo de Monturo em Céu aberto
Talvez por que não leve em consideração
Essa Revolução que dizem... Vem!
Mas não dizem-me... Quando;
Quando um morto viver
Quando um Surdo ouvir... O badalar do Sino
Quando um Cego possa enxergar
E os seus Óculos possa destruir
Ou quando um Mudo falar
E quebrar esse Silêncio que nos cerca
E que tem incomodado tanto
A intimidade destes Tímpanos... Ouvidos
E o Estrábico não ser mais Caolho
Nem o Estigmatismo deixar essa ilusão
De uma visão dúbia,
Turva; e nunca nítida!
Ora! Meu irmão
De que serviu a Lista?
Se alguém pôs uma Mão... Para minimizar as coisas
E uma Luz luziu lá no fundo do Poço
E ofuscou os olhos de todas as Câmeras
Porém
Nenhuma voz se ouviu, ou se ergueu,
Para dizer:
Espelhos! Espelhos Meus!
Quem seja aqui... Mais inocente do que eu?
Mas o olhar de um culpado retrucou... “ Meu Deus!
Não deixem o homem falar “
E ninguém ousou ao menos contestar
Cientes dos aplicativos de Arquivos;
Enquanto Partidários, e Políticos,
Tentavam nos subterfúgios da Política,
Outras alternativas
Numa Tríplice Aliança... Como sempre será
Conquanto que alguém ceda sua vez
Será herói depois,
Pois o que mais interessa não será o Cetro,
Nem tão pouco a Coroa;
E sim! A composição que lhe rodeia,
E os meios de incluírem... Sicranos, Beltranos, e Tucanos,
Numa Nave só...
Quer mais! Tá tudo quase resolvido meu irmão!
Revolução aqui! Só quando o Ceará se unir ao Piauí...
E uma nova Estrela brilhará nos Céus da União... Piorserá!
Ou quando o Piauí se unir ao Maranhão... Piorserão!
O resto é especulação Territorial
Por mais que queiram induzir... Falei besteira
Quer apostar?
Pois cada Poder, tem o seu Raio próprio de Ação
Como uma Circunferência Mano!
E defina muito bem seu Centro, que não fica aqui
E nunca pense em ser... Diâmetro, nem Secante; Mano!
Nem queira ser Radical Livre meu irmão!
Senão você será somente uma Tangente Mano!
E as Tangentes incomodam o Espaço Sideral! Morou!
E poderão um Dia ver o Sol quadrado
Se por Deus não forem... Desastroladas para o Desconhecido.
                 A Lista é tão ruim! Tão apócrifa! Tão “Chifrim”!
Que no final das contas me perdi... Nem eu! Gostei da Poesia que pensei. Voltei aos Anos 70: quando Ted Boy Marinho fazia um sucesso danado no Televisor em NBA Comédia. Faltou combatividade (digamos), e a ausência desta: não impugna os fundamentos adotados pela decisão agravada para não conhecer do agravo em recurso especial: e neste caso aplica-se a Súmula 182/STJ... Então:
Agravo regimental não conhecido para alguns; e por unanimidade  nos termos do voto do relator ficam excluídos (por enquanto?); Antas e Hienas; Urubus e Borboletas... Gaivotas, Albatróis, Águias, Gaviões; Papagaios, e Tucanos: Periquitos não! São muito pequenos.



Sem mais

Dr. Ademar Raimundo de Barros.

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