quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Escritos... De um “Gato Pingado”


                             Escritos... De um “Gato Pingado”


É Mano!
Acabo de chegar em Casa... Todo molhado [Choveu aqui um pouco]
Não choveu muito
Mas em meio da Chuva
Minhas mágoas
E no meio do Povo... Minhas lágrimas
Retidas no meu próprio íntimo
Ao ver... “O meu Povo”
O mesmo que eu critico
O próprio que tu afagas... [ Se é que eu não me iludo]
Que vergonha!
No Dia em comemoração
Desta Independência de nossa Pátria
Vaias! Vais! Vaias!
Em desrespeito as Nossas Forças Armadas
Mas amanhã Mano!
Quando teu Sol surgir
Nas manifestações de Ruas
Que visam apenas
Satisfazer as vaidades; Mano!
Haverás de ouvir o grito uníssono
Que vem do Vandalismo
Financiado por outros
O lírico dos negócios
E ao invés de vaias; vais ouvir...
Em Lágrimas
Crocodílio dizer
Meu Brasil!
Eu te amo tanto
Estou apenas começando... Mano!
Depois de te observar num aplicativo
Mas deixemos de lado as causas Pétreas
E vamos nos ater num detalhe
Que os Santos não sabem
Deixemos de lado mais de Tres Milhões de Votos
Não faz nenhuma diferença pra vocês
Pois são votos do Povo do Norte; e Nordeste
Votos presumíveis do Cabresto
Mano!
Se houvesse ocorrido
Um empate Real
Na contagem geral dos votos válidos
[Diz a Constituição Fedral]
Que a posse
É herança do mais Velho
Seguindo preceitos
Do próprio Processo Democrático
Portanto Mano!
Eu nem preciso mais usar a critica
Nem litigar tão pouco
Com pretensos defensores do opróbrio
Que dizem pra mim... Stop
Deixe de sonhar
Pois meus sonhos são considerados... Pesadelos... Mano! Sou Filho de Ascendino Raimundo [herdei seu Idealismo]... Suposto Comunista... Suposto seguidor de Francisco Julião [Líder das Ligas Camponesas]... Grande admirador de Jango... De Miguel Arrais... De Leonel Brizzola... E de outros... Mas o que mais o orgulhava Mano! Era ter a honra de ver um Filho no Exército Brasileiro... E esse Filho; quem era... Olha-te bem no Espelho Mano! E ele não era Guerrilheiro não Mano! Ele sempre foi, um verdadeiro Brasileiro; mesmo na sua singela profissão [Barbeiro]... E o que ele deixou pra nós Mano! Tudo! Tudo o que o homem inteligente possa deixar... Educação; e Conhecimentos... Nunca Trambiqueiros Mano! E nenhum Apócrifo, ou Hipócrita; que viesse a acreditar em qualquer Farsa... E é muito certo Mano! Ele não gostava... Da Bancada... Do Sofisma... E do Fisiologismo da... Aliança Renovadora Nacional... ARENA! Onde se concentrava a Goma... A Nata... Da Elite Política Brasileira.
E aí! Mano
O que você me responderia agora
Onde fica
O rasgo da respingela
Do Disco Inflexível do Trabulador
O Rabo da Manicaca
A Mira do Mira Laser
E aonde estaria... O Cabo da Manivela
E as Velas
Responsáveis pelas Engrenagens, e Ferramentas
Deste Rotor
Ou deste Motor
Tão desgastado pelo Tempo
Dos Idos; das Eras... Das Capitanias Hereditárias
E que já não funciona mais,
A não ser:
A troncos, e Barrancos
E no rítimo de Pedaladas Fiscais;
Anônimas, ou “Ilícitas”
Mas se as intenções forem válidas... Que pedalem mais
Pois as pedaladas de volta
São mais bonitas
Que as Pedaladas das Idas
E as Pedaladas das Idas; levam... Aos Paraísos Fiscais
E ciclam... No Infinito; Mano!
E é por isto Cara!
Depois de tanto ver... A Vida
No rabo da Espinguela do meu Visor
Pois meu Rotor aceita
Eu recorri aos Acetábulos Pélvicos dos Ortopedista
Para tentar remendos
Ou concertar:
Os Túneis flexíveis da Ligas Fixas
Para descarrego da Consciência
[Que mora nos recôncavos da minha Mente]
E que mantêm vivas
As delações da Pedras, e dos Poderes
Que o “Dedo de Deus”
Lá de Resende aponta
Visto que de braços abertos
O Cristo Redentor perdoa tudo
E resolvi Mano! Declarar o Poema
Pois, paira no Ar
A expectativa de uma Guerra
Que no teu parecer... Trará o Sol
Com Aurora Boreal, e Arco-íris de Luzes
Crias deste mesmo Sol que nos fustiga... Mano!
Mas que venha teu Sol
Ele te Cega
        Passei toda minha vida, me fazendo perguntas
Procurando caminhos... Mano
Perseguindo respostas... Brother
Garimpando saídas
E na medida em que... Descubro toda Farsa
Meus questionamentos, foram crescendo
E repetitivamente vêm em Pensamentos
Mais Sonhos... Mano
[Uns; atrás dos outros]
Não é sonhar com o Sol surgir a Noite
E Madrugada adentro
Ser transformado em Monstro... Isto é Pesadelo
Aquele mesmo Mano!
[Que nunca esqueço]
E o Sol nasceu... Não lembras Mano!
Num Setembro Negro
Mas poderias arguir como “Defesa”
Pertence ao Passado
Mas poderá ser um Dia... Mano
Mais inconveniente... No Futuro
Será mais seco... [Mano]
Será mais duro
Do que o próprio Sol que brilha no momento
Quando ainda existe a compulsão de investigar
Quando ainda existe a necessidade  de ter
Certezas absolutas dos acontecimentos
E a possibilidade de se encontrar a verdade
Que já encontrei
Que não é agradável
E nunca! Gratificante
Mas eu possuo a Vida... Mano!
Que nunca foi doce
Mas a discriminação já não me machuca tanto
Somos Filhos da Santa... Mano!
[A nossa Pátria]
Não somos Filhos da Outra
Que vez em quando vem
E cobre-nos com seu Manto
Quente! Quando mais forte for o Sol
Frio! Quanto mais densa a Nevasca venha
Aveludado... Quando lhes digam interesses
Murim Chulé;
De Cor Azul, e Branca... Se a Procela for... Tsunami
Por isto Mano... Nem Poesia cabe
E não adianta escrever:
Você é Linda, meu Amor... Por “amo” você
[E meu Amor, é momento]
Você é Linda! Meu amor
[Mas não te aceito em Sofrência]
E fingimos todos ao mesmo Tempo... Ser, e não Ser
Leal, ou desleal... Qual diferença faça
[Se o puro se mistura com o impuro]
insistentemente um; ou outro diga...
Serei eternamente seu
E talvez assim... Sempre te iluda
Mas neste momento silencioso... Paro, cheiro, olho, e escuto
Refito... Estes não são meus Sonhos
[Meus Sonhos se perderam pelo Mundo]
Mas guardo no meu Coração...
Lá dentro
E quando eu morrer... Te peço Mano!
Deixas meus Sonhos presos
Pois, quem saiba Mano... Quantos Pesadelos serão soltos?
                                                                                 
                              

                                  Dr. Ademar Raimundo de Barros.

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