domingo, 19 de abril de 2015

Maquiavelismo

Maquiavelismo

                              
São singularidades
Das minhas relações interpessoais
Mas comecei a destruir-me assim...
A sombra do Maquiavelismo
E fiquei aqui imaginando
Os anseios da Alma
E a ânsia do homem,
Para galgar a Felicidade
E fiquei aqui imaginando
Esta Luz repentina
Estes Céus multicores
E essas pulsações inconstantes dos sentimentos
E tento entender meus... Downloads
Divinos!
Que nem as Velas acessas aos defuntos
Intensos!
Que nem o fogo frívolo queimando
Em Atos de Vandalismo
E arde Alma!
Onde o delírio é calmo, e nos ilude
Como nos iludem as chamas... Dos Fogos de Monturos
E em variados tons
Na composição das notas desbotadas
Vivas na sinfonia quântica dos “Quadrados”
Presentes nos fluxos Universais
De quem roubou meu eu
E minha identidade
Para longe!
Para o alto! Para os Céus
Digamos... Para o andar do cima
Digamos... Para o buraco abaixo
Digamos por ventura... Para a casa da Santa
Por ter revelado alguns segredos
Constantes nesta Liberdade relativa
Enquanto a inspiração entra
Em Dispneia intermitente
Asma Brônquica não!
Miasma que me asfixia
Por essa Ideologia Réu confessa
Por essa Filosofia ao avesso
E exposta por mim
Nos Confessionários que me confessei
Mas bem pior que isto
É imaginar os motivos de meu Cativo
E o raciocínio destes “Viveiros”
E a Dialética dos “Recém Nascidos”
Bem como
O posicionamento Político dos “Dinossauros”
No Mimetismo desses movimentos
Nestas Prosopopeias em Panfletos
Senado! E assembleia Nacional
Na aprovação, ou Veto,
De tudo que ficou engavetado
Digamos sim!
A tudo que por acaso seja imperfeito
Digamos não!
A tudo que seja possivelmente... Mais que perfeito
Por exemplo:
Aprovemos o Decreto que veta
O Direito Sucessório as Viúvas
Com menos que Quarenta Anos... São Jovens!
Os Filhos nem precisam disto,
E os Avós sustentam
Digamos não!
A responsabilidade Criminal
A quem matou... Aos Dezesseis Anos
É desumano demais
E deixai que venham a nós... As “Criancinhas”
Assim disse Jesus
E elas são votos de nossa confiança
E a Esperança de um País Feliz
Digamos mais!
É pertinaz a Privatização de tudo do Estado
Pois ele não produz
E fica por aí a gastar tanto Dinheiro
Quando apenas
O Seguro Desemprego... Nos compraz
E para quê?
Tanta Saúde!
Tanta Educação!
Em poder do Estado quando,
Tudo isto vemos por aqui... Plim! Plim!
E para que tanto Socialismo, se no “Socialismo” nos fizemos;
E concorrer com tantos... Não condiz
Basta-nos ater
Com o Maquiavelismo da Presidente
[Filosofia de Nietzche]
[Com traços da Dialética de Hegel]
Que poderá se justificar depois assim...
Quem foi que aprovou?
Quem desaprovou?
Claro que foi o Senado!
Claro! Que compartilhou com o parecer da Câmara Federal
E fico aqui imaginado...
Eles! Eleitos pelo voto do povo
Legítimos representantes deste povo
Que não sabe somar, nem deduzir,
O que seja um Decreto
A responsabilidade de um consenso
De aprovação, ou de um Veto
E de algumas palavras da Lei, e do Direito
Que deverei postar aqui...
Cumpra-se! Em Vigor
Revogue-se! Em desaprovação ou desuso
E usam a incitação como recurso
Para ouvir o povo de novo cantar...
Pra não dizer que não falei das Dores meu amigo!
Que um Poeta um Dia
Por pura ironia satirizou...
Para não dizer que não falei das Flores.. Cê Sacou!
E fiquei a imaginar também
Como está calmo!
O que Diabo está acontecendo, ou aconteceu!
Teseu olhou demais
Pro Minotauro?
Ou o Minotauro encarou.. Teseu
Quem me diz?
Só o Tempo!
Esse meu melhor amigo
E... Sem mais


                                             Dr. Ademar Raimundo de Barros

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