domingo, 26 de abril de 2015

O que menos importa... A Verdade

O que menos importa... A Verdade


Tenho consciência de não ser simpático
Daí!
Estes implicativos como o Chrome
Mas consta-me a certeza de ter agido
Cautelosamente
Nos meus posicionamentos
Como tenho a convicção
Das minhas limitações
No domínio da Língua Portuguesa... E daí!
Não nutro a ilusão de um espaço na Academia de Letras
De Chupinguaia, ou de Cabixis
Aqui mesmo em Rondônia;
Nem em Serra da Raiz
Tão pouco em Jericó
Nem noutros Grotões
Da minha própria terra natal... A Paraíba
Viu!
Como se compõe!
E pouco me importa que não venha
Nunca ser
Um Dia ser chamado de Poeta
Pouco me importam os erros
E nem me interessam os Fonemas
Quando me vale mais
Essa Tetralogia “ilógica” dos Poemas
Onde a Matemática é incapaz de compreender
A Problemática mínima dos Problemas.
Mas para mim foi uma oportunidade ímpar 
Adentrar na sinfonia íntima das Letras
É tão salutar brincar com elas;
E difícil é compreender
Que elas incomodam
Principalmente se vivenciamos
Uma realidade fictícia
Onde para cada fatia da Verdade 
A Hipocrisia cria, 
Uma Rede refinada de Censuras
Barreiras para defender... O Poder Maior 
Ou os mais próximos
Destes laços de tráfico de influências  
Inaccessíveis ao homem comum.
Vulgaridades... Pode!
Futilidades... Pode!
Banalidades... Pode!
Mas dizer que o Direito cotidianamente
É violentado;
Isto é um atentado aos Poderes
Se não for o vilipêndio aos “Pudores”
Ou Supra-sumo da Corrupção dos Costumes
Senão... A independência da subserviência
Ou... Subversão a Ordem
E a mentira é doce como a Cana de Açúcar, ou como o Mel...
E a Verdade é dura como a Rapadura
Produto da mesma Planta
Moleza é que é bom!
Dureza é tolerar as Poesias de um Ébrio
Já mostro pela própria natureza de seus Versos
“Embriagados” assim... Por mais verdades que eles tragam,
Ou possam trazer...
Não é verdade!

                                      Dr. Ademar Raimundo de Barros.

Comentários do Autor:
Parabenizo o posicionamento franco do Professor de Direito; que ontem foi destaque no Jornal Nacional, independente da sua Ideologia Política, ou Partidária. Pouco interessa-me de qual lado esteja; se esteja na Direita, ou na Esquerda; se goste mais do Centro Esquerda, ou do Centro da Direita; ou que seja um Beque Central por natureza, ou um Médio Volante voluntarioso: marcador implacável; e que de vez em quando seja um Centro- Avante digamos; que seja um Líbero: mas a verdade é bom que seja dita, pois já não aguento mais essa Filantropia Filosófica; onde o “Bom Ladrão”: herda uma Pulseirinha Gay Robótica na Canela; e... Bip! Bip! Bay! Bay! Vou cumprir a minha Pena em minha Casa: deixei meu Terço na “Capela”, mas trago comigo Dois: nos quais eu rezarei pelas Falências das Instituições, sejam quais forem elas.
Gente! Eu vou finalizar com dois elogios... Parabenizo as Enfermeiras: Eliane Neves Anñes (Paraibana de Campina Grande), e Ana Bezerra (Filha do Vale do Piancó na Paraíba). Elas estavam comigo há mais de Trinta Anos atrás no Vale do Guaporé (Costa Marques-RO; a Capital Mundial da Malária naquela época). As dificuldades eram muitas; e na inexistência de Especialidades cabia ao Generalista os “Armengues”... E por quantas vezes nos encontramos em Sala Cirúrgica: para realizar o “impossível” (se esses forem os termos adequados); pois alguém possa supor por irresponsabilidade: ser Anestesista por necessidade; e efetuar Denagem de Tórax, Laparotomia por penetrante de Abdômen, ou Peritonite: e até uma Nefrectomia de urgência (Paciente chocado por lesão provocada por Arma Branca); com o uso de Ketalá, ou Cloridrato de Ketamina como queiram: com Vinte e Cinco Minutos para abrir,e fechar; e o paciente v-e-vi-v-ó-vó... Compreenderam bem!
E estas “meninas” que eu vi (na Flor da Mocidade), Lindas! Jovens! Uma vida toda pela frente... E elas ainda estão lá... Mas nunca receberam por condecoração... Um “pedacinho” Microscópico da Medalha do Forte Príncipe da Beira; que por coincidência fica lá; e até hoje esperam o cumprimento da Transposição para o Quadro Federal; previsto nos “Mandamentos” do Decreto Lei que formaliza a criação do Estado, sem falar neste outro absurdo... O propalado Ilusionismo do verbo... A Aprovação Prática do Plano de Encargos e Salários dos Funcionários Públicos: que virou Advérbio... O Plano não saiu nem da Planilha... E por Santo Antônio de Jesus! O Centro Cirúrgico de Costa Marques: não sei se por falta de Médicos; não sei se por manobra Política; não sei se por Terceirização precoce, ou antecipada; não sei se por algum Processo em Litígio; não sei se por Improbidade Administrativa... Foi interditado... E foi parar logo aonde! Pras bandas de São Francisco; que no meu tempo era apenas uma Corrutela que um sonhador criou no meio do Caminho, ou da Estrada... Como “Parada de Ônibus”... Pra frente São Miguel... Depois ficava Alvorada... E Costa Marques... Atrás... Sempre como... Antigamente.
Sem mais

Dr. Ademar Raimundo de Barros.

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