Do Epitálamo ao Concretismo
Se
ele e ela representam... Serpente e Homo “Hominidae”, e Eva,
simplesmente, Sapiens, sapiens... E ele! Homo Idem: Ainda que discordem
quando afirmem: que “O Australdopithecinus Homo Hominidae, assim como o
A. Hominidae Africanus” sejam ancestrais dos tidos: Sapiens... E “Sei
que She e He, são dois Pitecantropos “Erectos” para sempre: parabenizo o
Autor e da mesma forma: Augusto de Campos e seus antecessores e
sucessores”.
Retifico
quaisquer resíduos subentendidos diminutos diante da infeliz escolha de
minha parte: consoante à intitulação do poema: “A Mais Bela Poesia
“Feia”“. E devo à Drummond (não por ele), mas por sua obstinação de
criar para testar a crítica: o que ele próprio queria fazer supor por
feio, o belo censurável... É tanto que conseguiu em: “O Amor natural”, e
induziu-me ao erro em considerar: essa Antologia Literária; se
Antológica é alusiva a Ato ou Fato lindo, exemplar e inesquecível, e
justamente onde procuro inconscientemente a base Verbivocovisual de
minhas Poesias... Para Concretismo.
Sei
que estou mais longe de ti... “Do que mais perto” / Tão assim distante,
mesmo que “juntos”/ Tal a distância que talvez num espelho/ A “minha
imagem” talvez esteja além do infinito/ E a tua a parte.
No
Horizonte procuro-a... Não enxergo/ E se enxergo... Vejo só o vulto/ De
um “barco” perdido no “inferno” / De “mar bravio” em tempestade
envolta,/ onde sou náufrago... E só me resta o nado, o “grito”.
Sei
que estou mais perto, do que longe/ Seja do “Parto”... Bem longe do
Porto/O horizonte é verde, azul... Com o céu confunde-se/ E esses olhos
verdes que me fitam... Iludem/ Escondem mágoas... Que as não confessem.
Salvem-se
quem puder... Por que o fio é fino/ Pois dizem que, a esperança é
verde/ Mas sei, morri na praia várias vezes/ Tentei demais, lutei em
vão, de rosto em “riste” / Mas indulgência eu vi! No teu olhar... Não
mais tão triste.
E
vide a ilusão... Ás vezes verdes/ E vive a sensação... Não mais existe/
E vive a frustração... Nem Eva, nem Adão nem a Serpente/ E a maçã sumiu
num S incipiente/ E She e He, ou Ela e Ele, sapiens... Infelizes?
Ademar Raimundo de Barros.
Comentários do Autor:
Não
retirei do Blogger este Poema: apenas mudei a sua Intitulação e
reconhecidamente venho a Público expor onde errei: na péssima escolha do
Título e de concepções; onde por desconhecimento de causa, somos
induzidos a erros: ao ponto de nem pressentir que estamos inseridos no
mesmo contexto e nos contradizemos sem sentir.
Observem
bem este Poema (Metamorfose) da Automania Antológica: “ATO BATO CATO
FATO JATO NATO PATO TATO O”. Traduzido (em termos): O gato vê o rato no
mato. O rato faz um trato com o pato. O pato de fato acha chato o gato
caçar rato. Aceita o trato do rato e com seu nado a jato, molha o gato,
que no ato dá um salto e se esconde no mato.
Lá,
cara a cara, gato e rato fazem um pacto com muito tato. Cada Qual no
seu espaço. Chega de tanto estardalhaço!E eu completaria Edith Chacon
Theodoro!... E cada “quadrado”, dentro do “seu quadrado”.
É
assim que se faz poesia: que se compreendem poesias: que possam ser
elogiadas, as poesias: e sendo assim: permitam retirar do Blogger: A
Mais Bela Poesia “Feia”; e refazer a postagem sob outra concepção,
alusão e escolha... Exemplar e inesquecível sob o título: Do Epitálamo
ao Concretismo.
Agora!
Disponibilizem vossos “feixes”: Hipófise/Hipofisários e Talâmicos, para
as sutilezas das reflexões, mas façam como eu... Que em autocrítica me
rendi.
Dr. Ademar Raimundo de Barros.
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