Espículas dos Escrúpulos.
E me pergunto
Quem predestinou José... A ser
escravo
O filho de Jacó? De quem?
Resgates que em vida pode vir
Quando é mais comum que
venha... Noutra
Mas predestinado veio premunido
A predizer os Sonhos
E desvendar segredos
E ser reconhecido no Egito
Pra demonstrar após,
A inutilidade do poder
adquirido
Pela ambição
Pela imposição do ilícito
Tendo como amparo
A cumplicidade da inveja
E a corrupção dos costumes por
ilicitudes
Que advém; de Idos... Nesta
vida
Daqueles que
Por devaneios
Enganam até aos Pais
E ferem Direitos, e Princípios;
E transfiguram a sua própria
índole
Do ser o eu
Ou Rei! Ou homem
Do ser... Nação, ou ser Estado.
De ser; seja o que for,
Mas que seja... Legítimo, e genuíno.
Na propriedade de suas próprias
ações
E na legitimidade de suas
atitudes
E dentro dela; eles...
Eram Vidas
E dentro dela... A
primiparidade em disputa
Por Gemelaridade consequente
E ela foi a Ele
E Ele; veio a ela.
E ela perguntou-lhe
- Deus! Por que é que tanto
brigam
E Ele respondeu-lhe
- Mulher! Há duas Nações neste
teu ventre
- Dois povos se dividirão nas
tuas entranhas
- Um será mais forte que o outro
- E o maior servirá
Ao que tiver... Menor tamanho
E nasceram os Gêmeos
Seguindo a Lei de Deus... E a
Lei da Física
E a densidade fez-se lógica
E o de porte maior
Fez por merecer
A primogenicidade
E a inteligência nata dos
“menores”
Sucedeu a este... Mesmo
agarrado a seus calcanhares
E se isto não fizesse
Não haveria nascido vivo
Pois anômala seria a
“apresentação”
Córmica, ou transversa...
São reticências
Nos Partos Normais
Salvos se... Meu Deus quiser
E assim Deus quis
Ele quis ver; Jacó, Esau... Fazer
História
E ver ser feita a sua predição.
Assim nasceu!
Esperto ‘”secundíparo”
Mais inopinado que o
primogênito
Porte franzino
Esperto! Como a Antropologia
nos ensina
E o brilho da inteligência nos
seus gestos
Na sua fisionomia típica
Que mais parecia dizer...
Quero!
Pois nada tenho a perder
E essa... É minha própria sina
Diz-me Deus!
Pobre de Isaú! Judeu Varão
No campo
Na Caça
E no tempo
Era; o qual Isaque mais amava,
Mas Rebeca amava mais... Jacó
Feito estrutura de Pau Ferro
Pau de bater “em Doido”
E do Ébano... O Lenho
Pedra de Granito
Planta de “Pau D’Arco”; se
quisera ser.
E “quando”
Lavra de Vulcão sempre ativo
Brilho de “estrelas” nos seus
olhos
Sede pelas horas
Cautela dos momentos
E a esperteza da alma... Nunca
ausente
Astúcia! Quando pensa; seja a caça.
Feitiço! Se precisar for; que
seja feito.
Luz... Se a Escuridão se faça
Rosto de Esperança... Se na
Lida
Gosto de vingança... Se na Luta
E se dispersa como vento;
diga-se... Voa
E o Vento passa
Só ele diz... Mas volta
Só ele grita... Avança!
Só ele agita... Vençam!
Só ele diz... Merecem! Ou
mereço
O mesmo Sal
O mesmo Sol
- E por amar demais a vida;
Isaque!
Por Deus!
Por Enoc!
Por Elias!
Vamos esquecer um deus menor...
Pela Vida
Vamos nos lembrar... De um Deus
Maior
Por essa mesma Vida
Vamos tentar cuidar dessas
feridas
Sob o poder da Criação
É! Tem que ser
Vamos tentar unir
Quem Deus determinou nascer
“Unidos”...
Esau; Jacó
Pela Paz
Por Amor
Pelo poder até! Da imaginação
Pois se é que queiram que eu
repita
É a Vida!
Ela é linda!
É bonita! E é bonita
Independente de quem possa
dizer... Não!
Dr.
Ademar Raimundo de Barros.
Comentários do Autor: E como
não posso dizer... “Nada a Perder”; e nem possa dizer... Navegar é preciso;
viver, não é preciso: e já preocupado com o número de 126 POSTAGENS: que a Numerologia
já me diz que; 125 (satisfaz), pois; Doze são os Apóstolos, Três; são as três
Pessoas da Santíssima Trindade (e eu não sou; nem Pai, sou “filho”, porém não sou
o Espírito Santo); nem nunca desejei ser dois (Patinhos na Lagoa), diante do: “Sete”,
ou no meio de “seis”; e se eu somar depois, mais uma Postagem: deixo de ser Nove,
e consequentemente me instalarei inadequadamente no lugar do Dez; e
inconsequentemente vou querer ser 11; um a mais que os próprios Supremos,
quando minha consciência sabe muito bem... Que nunca serei; um Iluminatis...
OK?
(Dr. Ademar Raimundo de Barros),
mas não por que eu não queira não; é que me falta muito para ser; e seria
sonhar demais: o que me faz lembrar as minhas origens Brejeiras, de “Forró de Pé
de Serra”, e de uma linguagem carregada de vícios do Regionalismo Nordestino...
Ah!”Se eu sesse”! Dão! Dã! Dão! Dã! Dão! Deus é Grande! Cumé! Já Tenho um
pedacinho lá No Céu! Cumida farta, e capizim pro Gado; mizera num mais vê! Ai!
Coitado! Cegim aqui é bom; e de toda esmola grande, desconfia.
Este é o cenário que observo
em: Desastrolados do Desconhecido, pois se volto aos “Anônimos da Poesia e da
Arte” a coisa é parecida, ou bem pior, posto que: já somo 109 Postagens, o que
numerologicamente falando significa que ultrapassei nove vezes a cota prevista
para o impossível; ser um Dez: e mesmo me excluindo de ser a nona hora do Dia
(isto em Numerologia), quando o Sol brilha mais; e esta exclusão do, Nove: equipararia-me
a 100 (nunerologicamente; os mesmos Dez; vezes Dez), e quem seja eu, para
merecer tanto conceito: e pior é que se não aceito, os dois zeros por despeito,
ou alguma coisa contra, por alguém: volto para ser o número 1; que significa
único, e só não sei o quê...
O único que sonhava demais
Que falava demais
Que via
E dizia que viu
Quem
Quando
Onde, ou aonde.
E além do mais;
Sabia quem queria dizer
E quem dizia...
Silencia Ademar! Antes que
Tardia
Tudo isto por que preferi ser o
Poeta de instante, de momentos; como um Paparazzo convicto do presente, do
passado, do próximo passado (se o Amanhã ainda existir); mas do futuro, não!
Poetizá-lo será muito triste, e não haverá nenhuma alegria nos Versos; nem nenhum
motivo pra sonhar, pois a realidade será atroz, e a Morte será então... Uma Rotina.
Não me tenham como Herege; por
vir de encontro as Bíblias, e discordar: desses Apocalipses, desses
Holocaustros humanos, destes genocídios; Homicídios, Suicídios (dismensurados;
mas preditos), mas que possa fazer? Se quando se fala em Deus, é tão comum o
uso de:
Oh! Grandeza! Oh!
Misericordioso! Oh! Perfeição, e ainda tenho contra qualquer argumento de minha
parte: este Aforisma Universal... Não há uma folha que caia se não seja pela
vontade do Pai; e esta “Hipocrisia Humana” que diz... Deus fez o Homem a sua
semelhança; quando não conseguimos ver no homem: esta Pureza, esta Perfeição,
estes traços de Divindade, de Misericórdia, ou de Compaixão, nem o
reconhecimento de seus próprios defeitos.
Deixo na singeleza desta
composição de Autoria de Gonzaguinha, na interpretação de Maria Bethania um pouco dos meus sentimentos em questão...
Sem mais
Dos; Desastrolados do
Desconhecido.
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