quarta-feira, 29 de julho de 2015

Concordância

Concordância


O Senhor é o meu pastor
Por alusão possa eu crer...
Que nada! Nada! Nada,
Poderá me faltar
Pois crendo assim...
Um dia ele fará
Deitar-me em verdes prados
E mansamente servir-me de guia
Por essas águas “tranquilas”
E nas Turbulências delas... Sobreviver
Lisa! E ilesa
A minha alma, salva, e liberta,
Destas veredas negras da Justiça... E terei
Tudo de bom
Exatamente
E consequentemente,
Inteligentemente...
Por esse “Amor recíproco”... Ao Senhor

E mesmo se um dia ande
Naquele Vale das Sombras
No Vale frio da Morte
Não temeria ainda... Mal algum
Pois fatalmente, simplesmente; coerentemente...
Estará comigo... Meu Senhor
Por esses Campos de Guerras
Por estas causas vencidas
Onde vencidos; são... Nada
Onde as Noites são “Claras”
E; Dias... Noites de escuro
Diz! Que amanhã eu vou...
Posto; meu “Deus” me chama.
Mas vê! O que vai restar
Mesmo se a Guerra é “santa”
Nada! Nada! Nada!
Tudo me faltará!
Mas... Teu Cajado ajuda
Pois a Pedra Filosofal tem o verde;
A Cor... Da Esperança
Na evolução espiritual
E na salvação... Das Almas “Vivas”
E Ressurreição das “Mortas”

Que preparam a mesa
Bem perante a mim
Na presença certa de meus inimigos;
Diz David!
Mil anos... Antes de Cristo vir
E ungistes minha cabeça com óleo perfumado
Testemunhos:
Os meus próprios “amigos”
E vendo o Cálice... Cheio de amargura
Transborda de tristeza...
Esta Alma Recíproca, e Rei;
Ele era David... Jesus seu guia
Que a mando de Deus predisse
Certamente
Que a minha bondade
E minha misericórdia... Todos terão
Mas haverão de seguir-me, toda vida.
Habitarei na casa de meu Pai
E haverão de ouvir... A voz da Concordância
Da alma resignada numa Cruz
E um beijo vem...
Muito tempo depois de se ouvir;
Antes que o Galo cante... Umas Duas; Três!
Vês! Que negarás meu nome... E muito mais

Mas nunca poderás negar
Que Deus é nosso Pai
E que me fez ser...
O caminho, a verdade, e a vida...
Vendo a pobreza extrema, em Lázaro.
Vendo José no buraco... Não! Na Cova
Como Ismael, e Agda... No Deserto
Como no fogo, ou Fornalha...
Sadraque, Mesaque, e Abede-Nego.
Como Daniel, na cova dos Leões.
Como Moisés... Num Igarapé do Nilo
Como nas águas do Mar... Sentias medo
Mas Deus! Estava comigo
Não! Como Paulo na Ilha;
Pois Deus estava... Consigo
Como estava no Vale da Sombra da Morte,
Com Jó... Sem medo da provação
E do castigo
Como Tomé!
Que só acreditou em Deus...
Quebrando uma Madeira
E viu meu Deus... Debaixo de uma Pedra
E que a fez rolar pro “topo da Ladeira”
E ninguém viu
Daí! Virou Apóstata
E Apócrifo é seu Livro... Pois seu Crer
... É preciso ver; e não! Sonhar
É preciso só! Ter Deus dentro de si
E ser... A sua própria Igreja.

                                  Dr. Ademar Raimundo de Barros.

Comentários do Autor: Eu quero agradecer a quem se manifestou em comentário acerca do Salmo 23 de David, pois foi à fonte de inspiração deste trabalho:
  



E que mesmo havendo discordâncias (em parte), e muito interessante que exista: dentro da concepção que seja necessária, pois as interpretações Bíblicas serão sempre polêmicas, mas o que procuramos, é um denominador comum: e assim; encontraríamos o caminho da compreensão, e da concórdia.
Depois de muitos anos, e sem nenhuma formação Evangélica, sem nenhum conhecimento Teológico, e sem nenhuma prestidigitação Religiosa, ou orientação de Seitas, ou Dogmas, ou secta de quaisquer Doutrinas; alma com predestinação Agnóstica; não inserida em Fundamentos pragmáticos, ou Fundamentalístico: chego a simplória conclusão: da inutilidade dos Cismas, das Apostasias; provocadas pela compulsão coletiva: quando apenas a imagem de Deus é maculada: pelos desígnios, e desequilíbrio da Apologia; não a Deus! Mas a Idolatrias outras; não a Religião! Mas aos próprios estigmas cujos marcos histórico nos conduz: ao “rastro” de inconsequências vivenciadas no passado, quando a Morte foi o fruto de absurdos similares; a “Noite de São Bartolomeu”, e a exterminação dos Cátaros, dos Essênios: banidos de vez em nome de qual “Deus”, por Povos que professam o Iluminismo cego por seus “Reis”, independente das Religiões, mas muitas vezes tomam as Religiões como Reféns.
E tudo partiu de uma observação que diz assim: “A esquerda do Deserto da Judeia, a Sudeste de quem vai de Jerusalém em direção ao Mar Morto, existe um buraco negro, e diz, que quando pastores passavam por ali, suas ovelhas tremiam; tremiam por que ali dentro daquele buraco negro, denominado: de Vale da Sombra da Morte (por onde Jó passou), havia uma Floresta, e dentro daquela Floresta habitava Chacais, e Lobos que arrebatavam as suas ovelhas, e que essas ovelhas se sentiam seguras, ou mais seguras: quando na companhia de seu Pastor; e todo crente só poderá se sentir seguro, na presença de seu próprio Pastor”.
Colega! Estamos em pleno Século XXI, e não nos podemos guiar pelo colorido da Semântica, nem pelas Metáforas infantis, pois já não somos crianças, mas te perdoou, pois a Pia Batismal na qual me batizei; continua a crer em ilusões; na Procissão do “Pau de Santo Antônio”, na penitenciação dos Auto-Flagelados, como os: “Crucificados vivos”, e a “festa” de Fé no Cristo “Morto”; como se isto os fosse conduzir a Deus ““... Mas são essas “Ovelhas” que se prezam; como as ovelhas do “Buraco Negro”.
E veio a “Discordância”... Como antítese desta “Concordância”: na composição deste Poema em entre-linhas tronchas, ou tortas (assim como queiram). Veio à necessidade de se verificar com qual respaldo Bíblico, eu próprio pudesse no futuro, defender-me: eu! Católico; nem Apostólico; nem Romano: que conduzido fui a Pia Batismal para subtendidamente ser Cristão; quando Cristão já o era; desde: que meu Deus me deu a vida; e como Cristão: seguirei vendo a Cristo: com Religião, ou sem Religião, e sem Padre, ou sem Pastor... E sem beijar as mãos do Papa, ou Papisa; e sem que seja preciso; que qualquer deles... Beijem os meus pés... Enem por isto, eu estaria salvo.
E de que valeria! Eu! Salvo e só: sem as minhas Mulheres, e sem meus filhos, sem todos aqueles que um dia amei; com quais participei: minha alegria, e Atos; Mateus! Errei! Pois cabe muito bem aqui: os “meus”... Primeiro os teus; os meus amores, e os meus “distantes”; minhas amantes, das bacantes Noites, e minhas ilusões e sonhos; bem como instantes que nem vi meus “próximos”, e eles, bem juntinho a mim.
Eu vi com meus olhos, o ódio estampado no rosto de um Católico. Em relação a um “Crente”: como da mesma forma vi: a recíproca Evangélica... Sai Satanás! É nosso o Reino do Pai, e o Paraíso nos espera no Reino de David; na Terra de Jesus... A Terra Santa. Quando não deveria ser assim, e sim; quando um Católico for as Sinagogas com todo respeito: e quando um Judeu, Islâmico, ou Muçulmano; sejam recebidos de braços abertos por todas as Igrejas.
E por que vos digo isto? Porque meus olhos veem o “Ranço”! Entre as Religiões, e Igrejas; elas não se beijam a si; elas “cheiram-se” à distância, como se distanciam: dividas em Cristo no Novo Testamento, dentro dos seguintes fundamentos: Cristo não veio no intuito de Fundar uma Nova Igreja: e haveria para não confundir: que repetir o Verbo, Versos, e Cânticos; e Provérbios nessa sequência... Moisés -> David -> Salomão... Os “Filhos Iluminados de Deus”, desde o Patriarca Abraão. Moisés! “Vindo das águas”: criado e doutrinado na escola Egípcia, e filho de filha de Faraó; com status de Príncipe no Egito; David! O divulgador da Bem- Aventurância, e Rei de Israel; Salomão! O dono da Sabedoria Divina! Provérbios! E também Rei.
E Deus! Mil anos depois, nos enviou Jesus de Nazaré “Rei dos Judeus”; INRI! Filho de Maria, e de José, e da pobreza (o falso “Interregno”), que entre estas três: Coronas, ou Coroas, jamais! Seria reconhecido como Rei, mas Cristo ele foi, e sempre será... Filho de Deus; assim como da mesma forma foram; Abraão, Jacó, Elias, Elizeu, Maomé, Buda, David, Salomão; e inclusive nós... Esses Desastrolados de Capela, Cabra, ou Colcheira; daí Cristo ter nascido numa manjedoura de Sapê; e os únicos Reis que lhes vieram dar boas vindas Senhor! Não eram Reis; eram Monges religiosos: das “bandas” do Tibet
Ele não tinha
A... Estrela de David
Ele não tinha
O Sino... Salomão
Ele só tinha sua Mãe... Maria
E só tinha...
Por Pai... José, e Deus.
Ele teve irmãos
Negam fatos
Mas que penso assim...
Meu irmão!
Contra todos
Posto que... Ele era; metade, Divina!
E a outra metade... Era humana
Era filho de Deus; sim!
Como filho de Deus... Eram; os outros.
“Diferentes” de nós
Outros; filhos
Desiguais! Desiguais... Por um “lapso”
Enquanto tantos choram
Outros... Riem            




Por espaço de tempo indefinido
Até que todos se percam... No “Espaço”
Que outros Egos
Chamam... Paraíso.

Um abraço! Dos, Desastrolados do Desconhecido.

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