Idealismo.
Qual
seja o “ideal”?/ Ser Cristo ou Deus/Qual o idealismo? Se a paz sequer é
vista/ Qual o idealismo que não leve a luta/ Por um tudo ou todo ou
nada... Mesmo “nada exista” / E seja este ideal outra loucura.// A
Megalomania nossa... Propriamente dita.
Bem disse Francis Perot... Outro poeta (em “Tautocróstico”).
“
Fadado fazer feito, formulou
Redação recente revelando rimas
Abraçando, abraseando, alvo, acrósticos.
Nascendo nova nascente nas
Crônicas, contos, certos, corretos.
Idealizando idoneidade ímpar
Socializando sua séria satisfação.
Poeticamente perpetuando palavras
Educando, escrevendo éticas.
Recordando, reestruturando
Obedecendo obras ornamentadas
Tituladas, tautocróstico... ”
É
como um jogo de xadrez... E ser o Rei/ Talvez tiver a vez ser mais...
Que a Rainha e outros/ Pois tem Cavalo “doido” que joga na “rinha” / A
ver Peão correr, arrodear, depois morrer/ E escoiceando vai: bater,
matar e excluir/ Até se vê... Vencido ou vencedor.
É
como conhecer... Princípio e fim/ Pois viu nascerem ilusões/ E vê... As
ilusões dos céus caírem/ É como admirar um “arco íris” sem conhecer da
luz... Causa e efeito/ É como se lançar sem ter trajeto/ Ou como
mergulhar no infinito/ Querer voltar, porém não há mais jeito/ E guarda a
cicatriz do fanatismo.
E
cada Torre cai, e o pó levanta/ Nuvem de poeira e sangue e terra/
Mistura negra de fumaça e fogo/ Desfila o aço, o chumbo e as “fissões de
átomos” / Quer sejam raios... Pouco importa o Urânio/ As Ideologias têm
seus gládios/ Tem os seus Bispos e “naipes”... São Peões/ E os
disfarces veem em roque ou Rei só... Como “Armistícios” que simulam paz.
Cada
qual: seus passos e seus movimentos/ Cada passo, em falso... Seu
momento/ Cada um, de tantos, o seu tempo/ Algum Rei se arrisca no
tablado/ Assim é a Ideologia passo a passo/ E em meio a mortos e
vencidos só resta ao Rei ouvir... Cheque! Ou cheque-mate! Ou Shah-mate!/
Como se fosse um jogo de xadrez.
E assim conforme o jogo... A vida vai
Quem sabe o jogo é quem brilha mais.
Comentário do Autor: Trata-se
da interposição da poesia: “Tautocróstico” do Poeta Francis Perot, na
poesia intitulada: “Idealismo”. Perot deixa transparecer “certa”
insatisfação quando escreve: “Fadado fazer ou formular redação recente
revelando rimas”. Fadado ou Fado... É a resignação ou: “Morte e Vida
Severina” do idealismo coletivo por escassez de “credos” ou “crenças” a
Mitos ou líderes, e cansado de abrasear, alvos, acrósticos, fragmenta
(em parte) o idealismo coletivo, pois pressupõe ou deixa subentendido...
A socialização: “a sua séria satisfação” tão “acróstica”. É a
representação do verdadeiro idealismo, pois não cobra, mas se expõe, não
lucra, porém insiste e distribui, e assina em “arquitetura” de Poesia
moderna... O objetivo crítico e político, ele deixa em oculto (neste
poema), mas que o diga: “O que o povo chama de progresso”... Perot é
polivalente.
Que
me desculpem os visualizadores: mas a minha intenção não é destruir a
força motriz maior da humanidade: se assim possamos definir o Idealismo.
Sem essa força, que seríamos? Quando em tudo reside o ideal. O “ser”
individual e coletivo. A ordem e o progresso. A Paz, e lamentavelmente o
bem, bem junto ao mal, ou o mal mais próximo ao mal... As guerras.
A
sede de poder, a dominação dos povos, a “independência” (se haja
independência) de uns e a dependência de outros... Que ficam a ver a
construção dos impérios e, como sempre, a destruição de um império e
subsequente: a superposição de outro império quando não: o prolongamento
e a expansão do mesmo já existente.
Há
séculos que não somos: nem um Estado maior e nem “menor”, vivemos numa
transição entre estas duas formas de Estado: nem capitalista, nem
comunista, e assumimos uma forma de Socialismo aparente onde:
demagogicamente alguns seguimentos professam: “são tênues o que afasta a
iniciativa pública e a iniciativa privada”: quando “grosseiras” são as
arestas existentes. Agora vem “a crise” (é a denominação da
monstruosidade). De quem a culpa? Dos países pobres não! Ou será que
seja? Qual golpe foi dado no FMI e por quem? Qual, ou quais: pessoas
Físicas ou Jurídicas ousaram atentar, violar, descredibilizar a paz
econômica Mundial? Ou qual setor da Macro Economia que foi afetado e por
quem? Seria o Petróleo e suas oscilações no mercado? Seria o Dólar? O
Euro? Qual moeda que o mundo não possa transar? A maior população
mundial é a da China: mas nos meus sessenta e três anos de vida: nunca
vi cair dali... Uma lágrima sequer neste sentido: vejo a África “morrer”
dia a dia, juntamente com Países como o Haiti e outros que o mundo não
divulga.
O
momento é difícil. Parece que estamos retrocedendo em busca de um novo
mundo. Já não existe mais o “Caminho em busca de “novo caminho das
índias”, nem mais, “a Companhia das Índias Ocidentais” e a pirataria é
outra: que não se arrisca pelo Mar sujeitos as intempéries Trans
Oceânicas, em perseguição a um “Galeão” Espanhol ou Português”. Já
passamos por momentos onde ser Cristãos nada significava, e por momentos
que: ser Cristão equivalia ser: um extremista Islâmico ou um membro da
Al Qaeda: ou eles estejam representando os Turcos de um passado
distante: ou seja: os “novos comunistas”, mas uma coisa é certa: que não
foram estes os autores de similar sequestro de bens neste mundo
informatizado.
Todas
as empresas tendem a falir, inclusive os Bancos (reserve-se seus
beneficiários), inclusive os Estados (de “direito”, sem direito) e as
Nações, por quê?
Nasci
numa Nação dependente deste Sistema e me orgulho de alguns nomes que
posso citá-los: Fernando Henrique Cardoso (“o chato” para alguns agora),
Luiz Inácio Lula da Silva (“o barbudo feio e parecido a um sapo”
comunista dantes, o terror!), a nossa Presidente Dilma Vana Rousseff
(agora a Rainha executando a função de “Rei só”).
Neste
jogo de xadrez de precedentes histórico (e pouca gente sabe disto), o
nosso grande Ministro Da Fazenda; Guido Mântega (que ao proletariado
deve ser apresentado como um dos trunfos que o PT detém e que jamais
deve ser descartado) por que muitas Torres e Pilares e Bispos caíram:
diante da fascinação deste mesmo poder que mazelou o Mundo, e que agora
procuram “outra peneira” para se esconderem...
Mais
alternativas existem e para mim (analfabeto em Economia) os primeiros
passos... A desvalorização do Ouro, a desvalorização do Petróleo, a
equiparação das moedas, a contensão dos “Paraísos Fiscais”, a utilização
das suas reservas naturais próprias, e principalmente: a solidariedade
das nações.
Este
é o Idealismo. Esta é a verdade, o caminho e a vida... E ninguém
precisará antes do tempo se apresentar ao Senhor Jesus Cristo e deste, a
Deus... Senão a coisa vai parar no “beleléu”, bem juntinho dos portais
dos “Quintos dos Infernos”: inclusive os “Senhores da Guerra”: cada qual
com um saco de dinheiro e ouro sobre as costas e sem valor algum.
É
chegada a hora do abraço. Esqueçam os sonhos dos ideais de
independência que só “em parte existiu”. Estes heróis não existem
mais... David, Salomão, Nabucodonosor, Nabupolassar, Napoleão, Hitler,
Simon Bolívar, Garibaldi, Guevara, Sadan, esqueçamos-nos de todos, pois
todos já foram julgados: por qual bem, ou por qual mal, no meu entender e
com todo respeito.
É
a hora de estender a mão a Fidel, a Hugo Chaves, a Mahmud Ahmadinejard,
A Europa num todo o, a Rússia, a China, a Coréia do Norte do Sul, ao
Japão, a todas as Nações: Unidas e Desunidas e dizê-las... Que o céu
agora é perto, que a máxima de Marx é correta (os trabalhadores não têm
Nacionalidade) e nem devem ter, pois poderão servir-se para outras
finalidades não afins, se não a si, a seus filhos dentro do conceito de
legitimidade em imigração. Mas uma frase Nordestina (quem tem a terceira
letra do alfabeto Português, seguida da última vogal, com ou sem acento
agudo: e portador de arsenal nuclear disponível em mãos) tem medo... E
não adianta mais a bravata: “Sou o mais forte e” posso, ou pense ser o
povo e a terra escolhida por Deus, pois Deus não precisaria do “Escudo
Dos Estados Unidos das Américas” nem de nenhuma Nação deste Mundo, para
se defender, e de onde nasceu o primeiro homem, o primeiro homicida, o
primeiro legislador, os primeiros escravos (por especulação e
sobrevivência), talvez “os primeiros imigrantes ou os primeiros
nômades”, o primeiro cristão (o único Rei que não reinou por que sabia
que seu reino não era aqui nesta terra subentendida: vossa), de onde
surgiu o primeiro pecado original, indiretamente partirá a primeira
pedra a ser jogada contra o destino final da humanidade (e quem jogá-la,
ninguém saberá quem seja) e que talvez... Seja o último beijo de Judas,
e que está muito “fácil” tentar; tentem! Reeditem da Mitologia...
Chronos. “““ ““Ou: imagine-se em processo de Clonagem tendo em desfavor a
radioatividade circulante, uma “alegoria” a mais a ser incorporada a:”
La Divina Commedia” de Dante Alighieri”.
E
lembrem que este chama ao tribunal: Papas, Imperadores de seu tempo,
Reis e Prelados e Estadistas, Generais, Homens e Mulheres da Nobreza, da
Burguesia, das Corporações e das Escolas; e lhes faz ver: o inferno, o
purgatório e só depois... O Paraíso, assim...
“Tinha
diante de mim o rei das trevas. O que fora belo anjo de luz, hoje era
feio. Espantei-me ao ver que tinha três caras em uma só cabeça. A cara
da frente era vermelha, a da direita, amarela, e a da esquerda, negra,
como a fuligem.”
“Foi
quando notamos, ao longo do caminho, encostada à lívida muralha, e com
as pálpebras cerzidas com fios de arame, para os olhos, que tanto
cobiçaram, não vissem a luz, uma multidão de sombras vestidas de rude
silício, as sombras cantavam, ou melhor, gritavam a litania de todos os
santos, exclamando em uníssono: Maria, orai por nós.”
E
se quiserdes chegar ao Paraíso/ E não quiserdes ver... “A dor ou cor do
inferno”/ E não quiserdes ver a conclamação da Rússia/ Que vejam a
solidariedade da Austrália/ E neutralizem a gana armamentista/ Bem como a
sede ou fome por Petróleo/ Aí vais ver o que diz Dante... Do Paraíso.
“Antes
de atingirmos o nono céu – O manto real, por que cobre todos os demais,
vi saírem de um círculo dançante três luzes extremas, entre brilhantes,
que pela velocidade soube serem almas mais preciosas.”
... E subentendo... Ainda não era, uma delas, a de Deus; nem a de Cristo Rei.
Dedico o trabalho ao Continente Australiano que me respalda e me dá forças e inspiração em: Idealismo.
Dr. Ademar Raimundo de Barros.
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