segunda-feira, 6 de julho de 2015

Idealismo.

Idealismo.



Qual seja o “ideal”?/ Ser Cristo ou Deus/Qual o idealismo? Se a paz sequer é vista/ Qual o idealismo que não leve a luta/ Por um tudo ou todo ou nada... Mesmo “nada exista” / E seja este ideal outra loucura.// A Megalomania nossa... Propriamente dita.

Bem disse Francis Perot... Outro poeta (em “Tautocróstico”).

Fadado fazer feito, formulou
Redação recente revelando rimas
Abraçando, abraseando, alvo, acrósticos.
Nascendo nova nascente nas
Crônicas, contos, certos, corretos.
Idealizando idoneidade ímpar
Socializando sua séria satisfação.


Poeticamente perpetuando palavras
Educando, escrevendo éticas.
Recordando, reestruturando
Obedecendo obras ornamentadas
Tituladas, tautocróstico... ” 


É como um jogo de xadrez... E ser o Rei/ Talvez tiver a vez ser mais... Que a Rainha e outros/ Pois tem Cavalo “doido” que joga na “rinha” / A ver Peão correr, arrodear, depois morrer/ E escoiceando vai: bater, matar e excluir/ Até se vê... Vencido ou vencedor.



É como conhecer... Princípio e fim/ Pois viu nascerem ilusões/ E vê... As ilusões dos céus caírem/ É como admirar um “arco íris” sem conhecer da luz... Causa e efeito/ É como se lançar sem ter trajeto/ Ou como mergulhar no infinito/ Querer voltar, porém não há mais jeito/ E guarda a cicatriz do fanatismo.



E cada Torre cai, e o pó levanta/ Nuvem de poeira e sangue e terra/ Mistura negra de fumaça e fogo/ Desfila o aço, o chumbo e as “fissões de átomos” / Quer sejam raios... Pouco importa o Urânio/ As Ideologias têm seus gládios/ Tem os seus Bispos e “naipes”... São Peões/ E os disfarces veem em roque ou Rei só... Como “Armistícios” que simulam paz.


Cada qual: seus passos e seus movimentos/ Cada passo, em falso... Seu momento/ Cada um, de tantos, o seu tempo/ Algum Rei se arrisca no tablado/ Assim é a Ideologia passo a passo/ E em meio a mortos e vencidos só resta ao Rei ouvir... Cheque! Ou cheque-mate! Ou Shah-mate!/ Como se fosse um jogo de xadrez.


E assim conforme o jogo... A vida vai


Quem sabe o jogo é quem brilha mais.




Dr. Ademar Raimundo de Barros.


Comentário do Autor: Trata-se da interposição da poesia: “Tautocróstico” do Poeta Francis Perot, na poesia intitulada: “Idealismo”. Perot deixa transparecer “certa” insatisfação quando escreve: “Fadado fazer ou formular redação recente revelando rimas”. Fadado ou Fado... É a resignação ou: “Morte e Vida Severina” do idealismo coletivo por escassez de “credos” ou “crenças” a Mitos ou líderes, e cansado de abrasear, alvos, acrósticos, fragmenta (em parte) o idealismo coletivo, pois pressupõe ou deixa subentendido... A socialização: “a sua séria satisfação” tão “acróstica”. É a representação do verdadeiro idealismo, pois não cobra, mas se expõe, não lucra, porém insiste e distribui, e assina em “arquitetura” de Poesia moderna... O objetivo crítico e político, ele deixa em oculto (neste poema), mas que o diga: “O que o povo chama de progresso”... Perot é polivalente.
Que me desculpem os visualizadores: mas a minha intenção não é destruir a força motriz maior da humanidade: se assim possamos definir o Idealismo. Sem essa força, que seríamos? Quando em tudo reside o ideal. O “ser” individual e coletivo. A ordem e o progresso. A Paz, e lamentavelmente o bem, bem junto ao mal, ou o mal mais próximo ao mal... As guerras.

A sede de poder, a dominação dos povos, a “independência” (se haja independência) de uns e a dependência de outros... Que ficam a ver a construção dos impérios e, como sempre, a destruição de um império e subsequente: a superposição de outro império quando não: o prolongamento e a expansão do mesmo já existente.

Há séculos que não somos: nem um Estado maior e nem “menor”, vivemos numa transição entre estas duas formas de Estado: nem capitalista, nem comunista, e assumimos uma forma de Socialismo aparente onde: demagogicamente alguns seguimentos professam: “são tênues o que afasta a iniciativa pública e a iniciativa privada”: quando “grosseiras” são as arestas existentes. Agora vem “a crise” (é a denominação da monstruosidade). De quem a culpa? Dos países pobres não! Ou será que seja? Qual golpe foi dado no FMI e por quem? Qual, ou quais: pessoas Físicas ou Jurídicas ousaram atentar, violar, descredibilizar a paz econômica Mundial? Ou qual setor da Macro Economia que foi afetado e por quem? Seria o Petróleo e suas oscilações no mercado? Seria o Dólar? O Euro? Qual moeda que o mundo não possa transar? A maior população mundial é a da China: mas nos meus sessenta e três anos de vida: nunca vi cair dali... Uma lágrima sequer neste sentido: vejo a África “morrer” dia a dia, juntamente com Países como o Haiti e outros que o mundo não divulga.

O momento é difícil. Parece que estamos retrocedendo em busca de um novo mundo. Já não existe mais o “Caminho em busca de “novo caminho das índias”, nem mais, “a Companhia das Índias Ocidentais” e a pirataria é outra: que não se arrisca pelo Mar sujeitos as intempéries Trans Oceânicas, em perseguição a um “Galeão” Espanhol ou Português”. Já passamos por momentos onde ser Cristãos nada significava, e por momentos que: ser Cristão equivalia ser: um extremista Islâmico ou um membro da Al Qaeda: ou eles estejam representando os Turcos de um passado distante: ou seja: os “novos comunistas”, mas uma coisa é certa: que não foram estes os autores de similar sequestro de bens neste mundo informatizado.

Todas as empresas tendem a falir, inclusive os Bancos (reserve-se seus beneficiários), inclusive os Estados (de “direito”, sem direito) e as Nações, por quê?

Nasci numa Nação dependente deste Sistema e me orgulho de alguns nomes que posso citá-los: Fernando Henrique Cardoso (“o chato” para alguns agora), Luiz Inácio Lula da Silva (“o barbudo feio e parecido a um sapo” comunista dantes, o terror!), a nossa Presidente Dilma Vana Rousseff (agora a Rainha executando a função de “Rei só”).


Neste jogo de xadrez de precedentes histórico (e pouca gente sabe disto), o nosso grande Ministro Da Fazenda; Guido Mântega (que ao proletariado deve ser apresentado como um dos trunfos que o PT detém e que jamais deve ser descartado) por que muitas Torres e Pilares e Bispos caíram: diante da fascinação deste mesmo poder que mazelou o Mundo, e que agora procuram “outra peneira” para se esconderem...


Mais alternativas existem e para mim (analfabeto em Economia) os primeiros passos... A desvalorização do Ouro, a desvalorização do Petróleo, a equiparação das moedas, a contensão dos “Paraísos Fiscais”, a utilização das suas reservas naturais próprias, e principalmente: a solidariedade das nações.

Este é o Idealismo. Esta é a verdade, o caminho e a vida... E ninguém precisará antes do tempo se apresentar ao Senhor Jesus Cristo e deste, a Deus... Senão a coisa vai parar no “beleléu”, bem juntinho dos portais dos “Quintos dos Infernos”: inclusive os “Senhores da Guerra”: cada qual com um saco de dinheiro e ouro sobre as costas e sem valor algum.

É chegada a hora do abraço. Esqueçam os sonhos dos ideais de independência que só “em parte existiu”. Estes heróis não existem mais... David, Salomão, Nabucodonosor, Nabupolassar, Napoleão, Hitler, Simon Bolívar, Garibaldi, Guevara, Sadan, esqueçamos-nos de todos, pois todos já foram julgados: por qual bem, ou por qual mal, no meu entender e com todo respeito.

É a hora de estender a mão a Fidel, a Hugo Chaves, a Mahmud Ahmadinejard, A Europa num todo o, a Rússia, a China, a Coréia do Norte do Sul, ao Japão, a todas as Nações: Unidas e Desunidas e dizê-las... Que o céu agora é perto, que a máxima de Marx é correta (os trabalhadores não têm Nacionalidade) e nem devem ter, pois poderão servir-se para outras finalidades não afins, se não a si, a seus filhos dentro do conceito de legitimidade em imigração. Mas uma frase Nordestina (quem tem a terceira letra do alfabeto Português, seguida da última vogal, com ou sem acento agudo: e portador de arsenal nuclear disponível em mãos) tem medo... E não adianta mais a bravata: “Sou o mais forte e” posso, ou pense ser o povo e a terra escolhida por Deus, pois Deus não precisaria do “Escudo Dos Estados Unidos das Américas” nem de nenhuma Nação deste Mundo, para se defender, e de onde nasceu o primeiro homem, o primeiro homicida, o primeiro legislador, os primeiros escravos (por especulação e sobrevivência), talvez “os primeiros imigrantes ou os primeiros nômades”, o primeiro cristão (o único Rei que não reinou por que sabia que seu reino não era aqui nesta terra subentendida: vossa), de onde surgiu o primeiro pecado original, indiretamente partirá a primeira pedra a ser jogada contra o destino final da humanidade (e quem jogá-la, ninguém saberá quem seja) e que talvez... Seja o último beijo de Judas, e que está muito “fácil” tentar; tentem! Reeditem da Mitologia... Chronos. “““ ““Ou: imagine-se em processo de Clonagem tendo em desfavor a radioatividade circulante, uma “alegoria” a mais a ser incorporada a:” La Divina Commedia” de Dante Alighieri”.

E lembrem que este chama ao tribunal: Papas, Imperadores de seu tempo, Reis e Prelados e Estadistas, Generais, Homens e Mulheres da Nobreza, da Burguesia, das Corporações e das Escolas; e lhes faz ver: o inferno, o purgatório e só depois... O Paraíso, assim...

“Tinha diante de mim o rei das trevas. O que fora belo anjo de luz, hoje era feio. Espantei-me ao ver que tinha três caras em uma só cabeça. A cara da frente era vermelha, a da direita, amarela, e a da esquerda, negra, como a fuligem.”

“Foi quando notamos, ao longo do caminho, encostada à lívida muralha, e com as pálpebras cerzidas com fios de arame, para os olhos, que tanto cobiçaram, não vissem a luz, uma multidão de sombras vestidas de rude silício, as sombras cantavam, ou melhor, gritavam a litania de todos os santos, exclamando em uníssono: Maria, orai por nós.”

E se quiserdes chegar ao Paraíso/ E não quiserdes ver... “A dor ou cor do inferno”/ E não quiserdes ver a conclamação da Rússia/ Que vejam a solidariedade da Austrália/ E neutralizem a gana armamentista/ Bem como a sede ou fome por Petróleo/ Aí vais ver o que diz Dante...  Do Paraíso.

“Antes de atingirmos o nono céu – O manto real, por que cobre todos os demais, vi saírem de um círculo dançante três luzes extremas, entre brilhantes, que pela velocidade soube serem almas mais preciosas.”

... E subentendo... Ainda não era, uma delas, a de Deus; nem a de Cristo Rei.

Dedico o trabalho ao Continente Australiano que me respalda e me dá forças e inspiração em: Idealismo.





                                                    Dr. Ademar Raimundo de Barros.

Nenhum comentário:

Postar um comentário