Meu Sogro, Paulo Bezerra II
Não estou tão longe, ou “ausente”.
Nem definitivamente afastado
Nem deliberado do Direito
Nem renunciei... A “Causa Nossa”
Não procurei desvios, nem destinos.
E ainda estou aqui de pé...
Para manifestar-se contra
E
se vivo vi, aquele “Inferno Verde” / E se sobrevivi! Quê! Sorte a
minha/ Eu, abertamente fui predestinado/ A “Doutrinação” apóstata... Que
existia
E que me impôs
Eu ter que ser
Sisudo
Calado
Oculto e passivo
“Bicho do mato” que a arrogância fez... Como castigo
Afastar-me do convívio “de tudo”, ou de um “todo”.
Vivos
ou “mortos” / Dessas Colônias lúgubres de Cativos/ Sem discernir ser
livre, ou escravo/ E sem poder dizer se volto, ou fico.
Lembro! Do Porto
Lembro por certo de alguns acertos
Da Litania surda daqueles “conscritos”
Negros! Mestiços... Pobres Nordestinos
Por Água e Terra; pra servir na Guerra... Não na Seca
E que fizeram ativamente ser...
Vítimas de discriminações, e preconceitos.
Lembro!
De “Assentos” / De “assentados” mortos... Os Arquivos/Dispensados
formais, que a “legalidade” excomungou/ Mas “de cego” fingi... Fiz “meus
Batismos”
Queimei a Seiva que colhi nas “trilhas”
Arderam os olhos na fumaça “estranha”
Mas a minha visão ficou intacta
Bem como ilesos... Pares Cranianos
Passam-se anos
E posso definir sem “lera”... Políticos e Políticas
Suas mentiras; suas “Carapaças”.
E
não senti/ Nem o gosto do Sal, nem da “Salmoura “/ Nem o grito...
Glória! Ah! Vitória/ Superação! Ingratidão! Separação! Restara
E não somente isto que eu vi
Que eu vivenciei no dia a dia
Destruição! Desilusão! Desunião... Mas pouco importa
Quando a vida é tua
Eu! Inconsciente desta escravidão
Que a própria Nação patrocinou
E esta é a verdade... Nua, e crua.
E
Apóstata fiquei... De mãos vazias/ E sem Apostasia à Religião/ Nesse
Cristianismo que por fé confesso/ Tão controverso nesta excomunhão.
Comentários
do Autor: O mais revoltante para quem for de interesse o conhecimento: é
a Batalha da Borracha – por Esforço de Guerra – que determinou a
criação do Exército da Borracha, no front Amazônico: seguindo uma
logística imperfeita e desumana: recrutamento, adestramento, e o
cotidiano imerso em medo, fome, doenças e mortes, e esqueçamos o poder
do homem sobre o próprio homem, da corrupção e roubo vergonhosamente
instalados, e da prostituição “aduaneira”.
Muito
mais que o imaginável, ocorreu no front Amazônico criado pelo Exército
Brasileiro: cujo contingente, foi reciclado sob “pejorativos” indícios
de Eugenia na escolha; 60.000 homens (bem maior que o Contingente da
FEB: 25.334 homens) que vieram para cá, e aqui viveram, vivem...
Chegaram, lutaram, resistiram, pereceram, e ainda os que vivem; guardam a
nostalgia do honroso Título de “Soldadinhos da Borracha”: independente
de serem; mixo tipos, brevilíneos, ou Disgenopatas: nas lúcidas reflexões
de Fernando Azevedo e Ruy Barbosa; que preferentemente defendiam a
inclusão de Longilíneos, mas o maior agravante: a propaganda enganosa
do popularismo de Getúlio Vargas quando:
Foi
“expulso” o camponês da cada um, e lhe foi concedido a “fisionomia do
Soldado”: que na hora da partida, o que tinha... Um enxoval improvisado;
calça mescla Azul, Blusa Murim Branca; Chapéu de Palha, um Par de
Alpargatas de rabicho, uma caneca de Flande, um prato fundo, um talher,
uma rede; um saco de estopa como Mala, e como presente de Getúlio
Vargas: uma carteira de Cigarros Columbia... E uma cápsula de Cianeto
para escapar da vergonha de ser prisioneiro do inimigo.
Chamo
a atenção de todos: os Seguidores, os Visualizadores, do Ministério
da Defesa, da Administração Geral da União: para o Trabalho que me
serviu de base: elaborado na Monografia para Bacharelado em História, NA
DISCIPLINA DE Orientação de Trabalho Monográfico pela Universidade
Federal de Santa Catarina: de Autoria de; Maria de Andrade e Silva – “A
Borracha Passada na História”: ao qual atribuo nota + Dez, + 10, e ver:
WWW.pergamum.udesc.br
É
lamentável (mas meu dever) desaforar para Desastrolados do
Desconhecido: este Poema que noutras palavras: é réplica de uma mesma
Poesia, escrita entre outras linhas. Desculpem-me os visualizadores, e
principalmente os Seguidores do Blog, pois nada mais, nada menos que: 23
comentários bem postados: perdem-se no tempo; e nada mais, nada menos
(isto não faz importância), 187 visualizações seguem o mesmo destino...
Daí espero somente... Pelo tempo.
Sem
mais, um abraço dos “Anônimos da Poesia e da Arte”, e dos,
Desastrolados do Desconhecido: como uma justificativa a mais para a
exclusão da Postagem: A Meu Sogro, Paulo Bezerra, e que esta minha
atitude, venha servir de mais um recurso de divulgação, da luta inglória
deste "Soldadinhos da Borracha": perante protocolos "enviesados" que
tramitam em Justiça no caminho do Protelatório, até chegarem a um ponto
definitivo... A prescrição até do Direito Sucessório, pois o Legítimo;
demora... Faz muito Tempo.
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