sexta-feira, 3 de julho de 2015

Meu Sogro, Paulo Bezerra II

Meu Sogro, Paulo Bezerra  II





Não estou tão longe, ou “ausente”.
Nem definitivamente afastado
Nem deliberado do Direito
Nem renunciei... A “Causa Nossa”
Não procurei desvios, nem destinos.
E ainda estou aqui de pé...
Para manifestar-se contra

E se vivo vi, aquele “Inferno Verde” / E se sobrevivi! Quê! Sorte a minha/ Eu, abertamente fui predestinado/ A “Doutrinação” apóstata... Que existia

E que me impôs
Eu ter que ser
Sisudo
Calado
Oculto e passivo
“Bicho do mato” que a arrogância fez... Como castigo
Afastar-me do convívio “de tudo”, ou de um “todo”.

Vivos ou “mortos” / Dessas Colônias lúgubres de Cativos/ Sem discernir ser livre, ou escravo/ E sem poder dizer se volto, ou fico.

Lembro! Do Porto
Lembro por certo de alguns acertos
Da Litania surda daqueles “conscritos”
Negros! Mestiços... Pobres Nordestinos
Por Água e Terra; pra servir na Guerra... Não na Seca
E que fizeram ativamente ser...
Vítimas de discriminações, e preconceitos.

Lembro! De “Assentos” / De “assentados” mortos... Os Arquivos/Dispensados formais, que a “legalidade” excomungou/ Mas “de cego” fingi... Fiz “meus Batismos”

Queimei a Seiva que colhi nas “trilhas”
Arderam os olhos na fumaça “estranha”
Mas a minha visão ficou intacta
Bem como ilesos... Pares Cranianos
Passam-se anos
E posso definir sem “lera”... Políticos e Políticas
Suas mentiras; suas “Carapaças”.

E não senti/ Nem o gosto do Sal, nem da “Salmoura “/ Nem o grito... Glória! Ah! Vitória/ Superação! Ingratidão! Separação! Restara

E não somente isto que eu vi
Que eu vivenciei no dia a dia
Destruição! Desilusão! Desunião... Mas pouco importa
Quando a vida é tua
Eu! Inconsciente desta escravidão
Que a própria Nação patrocinou
E esta é a verdade... Nua, e crua. 

E Apóstata fiquei... De mãos vazias/ E sem Apostasia à Religião/ Nesse Cristianismo que por fé confesso/ Tão controverso nesta excomunhão.

Comentários do Autor: O mais revoltante para quem for de interesse o conhecimento: é a Batalha da Borracha – por Esforço de Guerra – que determinou a criação do Exército da Borracha, no front Amazônico: seguindo uma logística imperfeita e desumana: recrutamento, adestramento, e o cotidiano imerso em medo, fome, doenças e mortes, e esqueçamos o poder do homem sobre o próprio homem, da corrupção e roubo vergonhosamente instalados, e da prostituição “aduaneira”.
Muito mais que o imaginável, ocorreu no front Amazônico criado pelo Exército Brasileiro: cujo contingente, foi reciclado sob “pejorativos” indícios de Eugenia na escolha; 60.000 homens (bem maior que o Contingente da FEB: 25.334 homens) que vieram para cá, e aqui viveram, vivem... Chegaram, lutaram, resistiram, pereceram, e ainda os que vivem; guardam a nostalgia do honroso Título de “Soldadinhos da Borracha”: independente de serem; mixo tipos, brevilíneos, ou Disgenopatas: nas lúcidas reflexões de Fernando Azevedo e Ruy Barbosa; que preferentemente defendiam a inclusão de Longilíneos, mas o maior agravante: a propaganda enganosa do popularismo de Getúlio Vargas quando:
Foi “expulso” o camponês da cada um, e lhe foi concedido a “fisionomia do Soldado”: que na hora da partida, o que tinha... Um enxoval improvisado; calça mescla Azul, Blusa Murim Branca; Chapéu de Palha, um Par de Alpargatas de rabicho, uma caneca de Flande, um prato fundo, um talher, uma rede; um saco de estopa como Mala, e como presente de Getúlio Vargas: uma carteira de Cigarros Columbia... E uma cápsula de Cianeto para escapar da vergonha de ser prisioneiro do inimigo.
Chamo a atenção de todos: os Seguidores, os Visualizadores, do Ministério da Defesa, da Administração Geral da União: para o Trabalho que me serviu de base: elaborado na Monografia para Bacharelado em História, NA DISCIPLINA DE Orientação de Trabalho Monográfico pela Universidade Federal de Santa Catarina: de Autoria de; Maria de Andrade e Silva – “A Borracha Passada na História”: ao qual atribuo nota + Dez, + 10, e ver: WWW.pergamum.udesc.br


É lamentável (mas meu dever) desaforar para Desastrolados do Desconhecido: este Poema que noutras palavras: é réplica de uma mesma Poesia, escrita entre outras linhas. Desculpem-me os visualizadores, e principalmente os Seguidores do Blog, pois nada mais, nada menos que: 23 comentários bem postados: perdem-se no tempo; e nada mais, nada menos (isto não faz importância), 187 visualizações seguem o mesmo destino... Daí espero somente... Pelo tempo.





Sem mais, um abraço dos “Anônimos da Poesia e da Arte”, e dos, Desastrolados do Desconhecido: como uma justificativa a mais para a exclusão da Postagem: A Meu Sogro, Paulo Bezerra, e que esta minha atitude, venha servir de mais um recurso de divulgação, da luta inglória deste "Soldadinhos da Borracha": perante  protocolos "enviesados" que tramitam em Justiça no caminho do Protelatório, até chegarem a um ponto definitivo... A prescrição até do Direito Sucessório, pois o Legítimo; demora... Faz muito Tempo.

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