Tocando em frente
E parafraseando tudo e até; o imaginável que me vem “a vista”, o Imagine de John Lennon, a
Reinvenção da Vida; de Chico Anísio, Os Estatutos da Humanidade de,
Neruda; a Redesignação dos resignados, a Convicção dos convictos; a
Procissão dos aflitos, a Remissão dos Pecados, a Extrema Unção dos
Concisos, a Contemplação dos Mortos, a Cremação dos Cadáveres, do
Lúdico; o seu Ludismo, e dos Poetas: o Lirismo... Mas, no Bucolismo (meu
irmão; palavras suas) da singeleza dos parcos neurônios que me restam,
adormecidos pela degenerescência própria
da idade; senti-me órfão de vez, dos assédios, e dos apelos instintivos
das bacantes das quais sou vítima, ou que fui; mas inda me resta em
algum lugar dos meus Hemisférios Cerebrais; alguma coisa a mais, a ser
vivida.
E
hoje me sinto mais forte, e bem mais feliz, quem sabe, só levo a
certeza de que muito pouco sei se sei; ou que nada sei demais, pois sei
que nada sei.
Pois
é preciso forças pra sobreviver, é preciso forças pra saber levar, é
preciso forças pra poder falar, é preciso forças para resistir, é
preciso forças para insistir, e mais forças ainda pra poder pedir; pois
não temos mais forças... Pra solicitar:
A mera Ilusão dos desiludidos
Pasmos! Na observação da razão
Na contemplação dos vencedores ou vencidos
Ao ver a Locupletação dos Locupletados
O êxtase dos Extasiados
Como a paixão... De quem apaixonado
Vê estas luzes de manhãs
Sem vê às traves do amanhã
Sem importância dá
Ao particípio que ficou passado
E ver
Por uma questão de milésimos de segundos
A resignação destes gerúndios
Que vão passando
Esquecidos dos modos e pretéritos
Das conotações dos adjetivos
E perderem-se no Tempo
Absorto de tudo, nestas mágoas.
Enrustidas na ausência de afetos
E na inconstância do que seja real
Ou do quê seja o não... Verdadeiro
Do que não seja só
Por instinto
Próprio do amor... Trivial! Desambiguo!
Pensar em ser feliz
E tolerar o próprio sofrimento
Rir da infelicidade
E viver a verdade a todo instante
E pedir:
Que
meus visualizadores abstenham-se em visualizarem os seguintes Poemas:
Aos Médicos; Vaidades; E a Chuva Voltou; Transparência e
Intransparência; Anamnese; As outras Ondas; Aos Estados Unidos das
Américas; A Prece; Línguas Estranhas; A Meu Sogro Paulo Bezerra, e
tantas outras que possam aferir, ou melindrar às “singularidades”
ímpares e intocáveis; de alguns Poderes, Religiões e Países na
Supremacia de suas Ideologias e Interesses; posto que não lhes convenha à
verdade.
E por que vos solicito isto?
Passou-se
o Tempo e as minhas ideias continuam claras. Como de priscas; eras; mas
ainda me lembro... E hoje, com a minha tez já sem a plasticidade de
“ontem”, e há muito tempo perdida; idem associado a meus cabelos já
“prateados” em função da idade e da vida: onde posso incluir o Tempo; a
Lida; as Doenças. Mas a fisiologia singular dos meus parcos Neurônios
que ainda me prestam, não foram esquecidas, nem afetadas pela
degenerescência natural prognosticada; e certo que possa (por instantes)
sentir-se “órfão” dos assédios e dos apelos desmensurados de tantas
bacantes, das quais fui vítima ativa... Mas continuo com a lucidez bem
viva; e consciente do meu “Star” sob essas “sombras de um enigma”; que circunstancialmente me acompanha, com uma constância doentia, e que me rodeia como se fosse uma censura refinada.
Eu!
Que conheço as manhas e as manhãs; o sabor “das massas” e do amanhã;
por que vivi demais; e posso compreender como marchar nesta Estrada,
para poder sorrir, por que já chorei demais; pensando na Paz para poder
sorrindo recitar...
Na Antologia Poética do Epithalamum
Em Concretismo franco
Ele, e Ela
Eles, e Elas, e tantas
Serpentes! Em Homuns e Ervas
Sapiens! Sapiens! Sapiens
Todos ao mesmo tempo
E ao mesmo tempo... Tudo
Óptica, ou Ilusão
Mentiras flutuantes, e verdades
E no meio de tudo
Não há nada
E no meio do nada
Um hiato
Um vazio de coisas
E nenhuma coisa no meio de tudo
Ou no meio do nada
Só eu!
Eu sou!
Ué! Sou? Sou? Sou?
Ou nós!
Somos, usamos, e abusamos
Eu só! Não!
Nós! Nós! Nós! Oh! Eu
Os Discípulos do Pensamento Único e Coletivo
Que nos faz
Encontrar no infinito
Dos meus olhos.. Os teus
A forma
Que disforma
Que transforma
E reforma
E se compraz
Sem conformar ninguém
Da nossa forma
E sós...
Seguimos a vida
Dr. Ademar Raimundo de Barros.
Comentário
do Autor: A minha excessiva preocupação consoante detalhes
demonstrativos de Estatística, aonde a saturação fala em desfavor: por
provável critério de visualizações repetitivas; o que se possa supor...
Manipulação Estatística de Dados: que independe de mim, e que jamais
poderei ter o controle destes números, nem forma de agir de: afins e
“não afins”, nada mais.
Eis
apenas uma das razões, pelas quais veio originar os, Desastrolados do
Desconhecido; e a Firefox não me sequestrou; apenas ficou esta impressão
de Síndrome de Estocolmo, sem sequestro; eu precisava in-saturar o
saturado: para poder em outras "Equações Químicas", ou "Reações
Físicas"; sentir-me útil por subsistir, sendo livre...
Mesmo que possam me chamar de...
Colesterol Bom, ou Ruim
Trinitro-Tolueno sem Pavio
Glicerol, ou Glicerina líquida
Ácido Linoleico... Ou Linolina
Cresol
Ácido Sulfúrico, ou Sulfídrico
Menta
Mentol
Ou... Creolina
Mesmo que possam me chamar de...
Colesterol Bom, ou Ruim
Trinitro-Tolueno sem Pavio
Glicerol, ou Glicerina líquida
Ácido Linoleico... Ou Linolina
Cresol
Ácido Sulfúrico, ou Sulfídrico
Menta
Mentol
Ou... Creolina
Feliz ano Novo para todos!
Dr. Ademar Raimundo de Barros.
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