Justificativas
Tísica! Não é só a tosse
Mais tísica ainda é, quem lhe acompanha
E a pele é lisa! Frágil! Quase “lesma”
E o cuspo gosma
Ora amarelada, ora azeda
Pele “de areia”! Frouxa! E flácida
Que ao menor atrito se arranca
Sol que queima a pele e me irrita
Expectoração... Que me apavora
E sangue e salmoura me procuram
Só Deus! Quem sabe mande a cura
Se a própria imunidade... É inimiga
Mas isto é a vida Pedro Guedes...
Não há que se fazer, ou que fizer... Que evita
Quem te espera fica... Um ano, dez, ou muito mais, mas chega
Ou como vendaval, ou como a “brisa branda”
Ás vezes ronda, engana, é visita
Às vezes deita, rola, toma conta
E quanto mais tu lutas... Ela fica
E quando menos pensas... Ela avança
Fadado, fado, ou estigma Pedro! É muito provável que elas vençam.
Tísica é a tosse... E mais tísica, a tísica
Fôsca é a pele... E podre, “O Mal de Hansen”
E a onda anda ainda... Astronave!
Ainda a onda anda... Astronúvem!
E pele e ossos não procuram o Sol... Astroneve!
Fogem da luz... Procuram o escuro
Triste viagem! Só Deus quem sabe ou leve.
Dr. Ademar Raimundo de Barros.
Comentário do Autor: Dedico-o
ao “Cartunista” ou Caricaturista Pedro Guedes: que decidiu sair do
anonimato para os, “Anônimos da Poesia e da Arte”: tentando o mesmo em
“Cordel”, deixar sua dedicatória:
Onde
andará aquele/ Que ajudava a tantos/ Onde andará “o mestre Ademar”/
Parece que da vida perdeu o encanto/ E longe das pessoas quer estar
Pois
é! Será que foi pros céus ou pra Punta Del Leste/ Será! Sumiu do Norte e
foi pro Nordeste/ No Sul eu sei... Não está/ Ei! Tive notícias dele/
Vivim!/ Em carne, osso e pele
Grande “meu mestre”/ Você que sabe, você que pede!!!
Pedro Guedes.
Quanto
a caricatura anexa ao Comentário: o fiz de propósito (ela é de minha
autoria), tomando como ponto de iniaciativa: “Réplicas de caricaturas de
P Guedes”, pois abro um espaço para “Os Sábios”, as “Sapiências de
todas as Sapiências”: encontrarem “motivos” para prejulgarem como
anteparo as suas defesas, e como paradígmas de passagem; fui em busca da
História da Medicina: divagei nas Civilizações Grego Romanas e
encontrei fundamentação no histórico da Neurociência: que especulava
sobre a natureza, a filosofia, a psicologia e a Medicina. Vou a Homero e
encontro Hipócrates e Sêneca; vou a Tales de Mileto e encontro; a alma
de Platão e o coração de Aristóteles, e sigo no conhecimento das
faculdades de Galeno sem poder descartar as concepções de René
Descartes... E consigo chegar ao pensamento de Sigmund Freud e
seus sucedâneos: até me confrontar com a realidade de hoje e vejo:
todos os meus vícios estão agregados direta ou indiretamente as
patologias adquiridas: sem que precise mencionar que todas: tem relação
de causa e efeito ambiental e profissional: inseridas portanto no
conceito de Doenças Profissionalmente Adquiridas: mas se queiram a
conotação pejorativa de vícios; vícios são doenças, e a porta de entrada
ou de saída, das Depressões, crônicas ou agudas, fundamentadas ou não
fundamentadas (as de fórum íntimo ou estigma, ou perfil), e como tal:
deveriam ter sido respeitadas: e não desconsideradas sob o condão do
Corporativismo e questões de fundo pessoal, quando nunca! Prevaleceu: o
profissionalismo, a conduta correta, e a Ética.
O Vídeo estiliza um desses perfis...
Mas
o Vídeo anterior (Sacrifice - de Elton John) cuja música é "fundo
musical" de um Filme que aborda o existencial, e do qual apenas a Letra
traduzida para o Português, poderia servir a Semântica dos Versos; foi
extraído do contexto sob a seguinte alegação... A conta do YouTube
associada a este Vídeo foi cancelada devida várias notificações de
terceiros (uso no plural), sob alegação de Direitos Autorais: o que não
deixa de ser uma falácia, pois mesmo hoje acessei o Vídeo; há intensão
de compartilhação: deixei um comentário elogioso ao Autor do Vídeo; como
não me custa elogiar (até desnecessário) o verdadeiro "Artífice" ou
Autor da Música... Elton John, e ao mesmo tempo: convidar apenas Dez, do
mais de 350.000 Médicos Brasileiros, inclusive os Srs, Presidente e
Corregedor do Conselho Federal de Medicina: que postem pelo menos um
comentário: fundamentado em suas razões: chamando a atenção e as
observâncias: Ministeriais, Estatutárias, e Constitucionais (Ver idem;
Código Tributário Nacional,e Resoluções CONTRAN) que possam servir em
defesa de "seus Pares", e inclusive dentro do próprio Código de Ética
Médica à Classe Médica; proposto, pois nele encontraremos o
contraditório.
Sou
Médico aqui, e em qualquer lugar do Mundo, no limite dos meus
conhecimentos; e não preciso ser especialista nem em Tisiologia, nem em
Hanseníase, para que não saiba me posicionar a respeito; daí; a
tentativa tenaz de se excluir do contexto geral os Poemas: Aos Médicos, Anamnese,
Justificativas, Caricaturas, e outros; pois mexem numa ferida que vocês
mesmo abriram: ao arquivarem os Direitos de um Médico só.
Tem
mais: a vida pessoal de um médico, é dele, não devendo pois que este;
deva satisfações a ninguém: até o limite que lhe seja permitido seu
direito: quer usar “saias” usem-nas: contanto que não no ambiente
restrito do seu trabalho: quer “encher a cara”: encha-a, contanto que
esteja em condições de assumir suas responsabilidades posteriormente. E
sua vida torna-se pública: na medida que torne-se pública: as suas
condutas ou deslizes: muito embora nestas ocasiões seja necessária a
interveniência dos Conselhos: dentro de uma condição: os Conselhos não
detém o poder, de outro poder, por que não representam um “Poder
Paralelo” ou superior à Justiça: quando estes queiram “tapar o Sol com
um peneira”.
Não
tenho nem mais idade para ser: “Chefe de Escoteiros”: nem fiz “voto de
fidelidade partidária: se queiram ter a Medicina como um Partido: nem
fiz voto de “castidade” por que a Medicina não segue obediência Papal
conforme Concílios da Igreja Católica Apostólica Romana. Pessoalmente
procurei seguir o que fica subentendido como “Juramento de Hipócrates” e
“cumpri”: dentro dos parâmetros de limitações: visto que o mundo
caminhou inverso ao que se determina neste juramento: mas a minha vida
profissional, sempre ficou restrita a “causa pública”: com todo o
respeito a aqueles que se dedicaram a iniciativa privada: mas sou médico
ao ponto de não aceitar a subserviência a estes: ou a qualquer
“Bandeira” que seja erguida: em nome de uma Medicina de Cartel: um poder
tão igual: aos poderes que se levantam: contra a ordem social (e ver a
falência da rede pública de saúde), e contra a Constituição deste País:
se é que, reze a Constituição: “A saúde é um Direito de todos”: como
rezam os Estatutos: “A obediência ao Direito Previdenciário amplo, e
não: “macarado”, sob a luz, do Direito Tributário; como rezam outros
Direitos nas Legislações CONTRAN: aferidos quando: vetam em definitivo a
minha CNH, bem antes da Lei Seca (em vigor) e na ausência de ato, ou
infração a esta; quando na ocasião: submetido a avaliações fictícias e
fantasmas: mas os “senhores do poder” arranjaram uma fórmula química
“inexistente”: a ser aplicada em certos casos: em nome da impunidade de
“seus pares”... E se esqueceram... Que sou Médico, e modéstia a parte;
um pouco mais que isto; só não consigo ver, nada demais, nisto: tão
pouco quem seja eu... Um Generalista nato, sem títulos, sem Pós
Graduação e sem Mestrado, porém: com “os pés no chão”.
Dr. Ademar Raimundo de Barros.
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